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O site de notícias fictícias publicou uma lista com "15 investigados da lista de Fachin que curtiram passeatas anticorrupção". O pior: desta vez, não é brincadeira
Por Redação
O site Sensacionalista, que ganhou visibilidade por fazer sátiras e brincadeiras através de notícias fictícias e ironizar o noticiário tradicional, publicou na noite desta terça-feira (11) uma lista com "15 investigados da lista de Fachin que curtiram passeatas anticorrupção".
Mais cedo, o jornal O Estado de S. Paulo divulgou a lista dos 108 delatados por executivos da Odebrecht que serão alvos do inquérito aberto pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin. Dos delatados, 9 são ministros de Temer.
A cara de pau de políticos delatados em esquemas de corrupção no Brasil é tão grande que, desta vez, no entanto, a notícia do site de manchetes fictícias não se trata de brincadeira. De fato, boa parte desses políticos participaram das passeatas anticorrupção que serviram de massa de manobra para a articulação do impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff. Entre os que vestiram a camisa verde e amarela e saíram pelas ruas pedindo o fim do PT e que agora são investigados por corrupção estão, por exemplo, Aécio Neves, Romero Jucá, José Serra e Rodrigo Maia.
Confira abaixo a lista elaborada pelo site.
Romero Jucá
Logo você, Jucá… O capitão da Seleção Brasileira das Panelas ainda não conseguiu amarrar o pacto para travar a Lava Jato no Supremo. AINDA. Vale a pena ficar de olho. Afinal, a única coisa que tem se mostrado infalível no país é o áudio do Jucá conversando com Sérgio Machado.
“Hoje, qualquer saída, sem a atual presidente da República, dentro da Constituição, é melhor do que estendermos esse calvário para o povo brasileiro”, disse Aécio nas ruas de Belo Horizonte. Podiam ter escolhido a saída com mais cuidado. O “primeiro a ser comido” já está até frio no canto do prato.
O deputado federal fez até um bloco de carnaval, com samba enredo e tudo, para tirar Dilma do poder no ano passado. “Chega de mi mi mi, não aguento lê lê lê/ Fora Dilma, fora Lula/ Fora a corja do PT” Com a lista do Fachin, não teria rima suficiente pra citar todo mundo. E rima para “Força” é difícil pra caramba… Tenta aí só.
O senador e presidente nacional do DEM saiu às ruas em Brasília e disse que, com os protestos, “nós brasileiros fizemos nossa democracia crescer perante o mundo”. Mal sabia ele que ainda faltava um cadinho.
Foi um dos mais solicitados para selfies, abraços e acenos, sob gritos de “Presidente!”. Olha só que sorriso tranquilo de quem não tinha nenhum medo da Lava Jato.
O deputado até subiu no trio elétrico dos manifestantes no Farol da Barra, em Salvador, na Bahia, em março de 2016. Foi recebido com vaias e gritos de “Ih, fora!”. Fachin mandou um “Ih, dentro!”, aleluia.
Também na Bahia, em março de 2015, o deputado federal se refestelou com a voz das ruas no que chamou de “magnífica manifestação de cidadania na defesa da democracia e por um Brasil decente”. Parece que estamos mesmo caminhando para essa última parte.
O deputado do PSDB de Pernambuco subiu ao plenário em março de 2015 com o símbolo máximo das manifestações anti-Dilma nas mãos: a panela. Disse que a ex-presidente “deu um tapa na cara do povo brasileiro”. É tanto tapa que já está até dormente.
Presidente da Câmara desde que Eduardo Cunha fez seu trabalho e foi defenestrado, Rodriguinho, o “Botafogo” da lista da Odebrecht, preferiu o verde nos protestos anti-corrupção nas praias de seu Rio de Janeiro. Deu até uma queimadinha, olha lá.
O senador tucano e quase vice-presidente de Aécio disse que não ficaria satisfeito apenas com o impeachment. Ele queria “sangrar a Dilma”. Ai que medo!
O deputado baiano que fazia parte da base do governo Dilma virou a casaca no começo de 2015 e foi às ruas contra a ex-aliada. “O povo cansou, não aguenta mais”, disse. E esse cansaço que não acaba?
O senador tucano foi às ruas nas manifestações de março de 2016 em João Pessoa, na Paraíba, e ficou nos braços do povo. Exigiu que o Tribunal Superior Eleitoral fizesse novas eleições. Não sabemos o que ele vai exigir do Supremo Tribunal Federal.
Outro ex-aliado de Dilma que roeu a corda e foi abraçar o povo nas ruas de Cuiabá.
Aos gritos de “perua”, “vira casaca” e “fora PT”, a senadora Marta Suplicy foi obrigada a deixar uma das manifestações em que esteve presente na Avenida Paulista. Quem pagou o pato foi ela, que acabou tendo que se refugiar no prédio da FIESP.
O senador por Santa Catarina disse que “o eco do clamor das ruas foi ouvido” depois do impeachment de Dilma. Provavelmente contava que, agora, com todo mundo quieto em casa…
Romero Jucá
Logo você, Jucá… O capitão da Seleção Brasileira das Panelas ainda não conseguiu amarrar o pacto para travar a Lava Jato no Supremo. AINDA. Vale a pena ficar de olho. Afinal, a única coisa que tem se mostrado infalível no país é o áudio do Jucá conversando com Sérgio Machado.
Aécio Neves
“Hoje, qualquer saída, sem a atual presidente da República, dentro da Constituição, é melhor do que estendermos esse calvário para o povo brasileiro”, disse Aécio nas ruas de Belo Horizonte. Podiam ter escolhido a saída com mais cuidado. O “primeiro a ser comido” já está até frio no canto do prato.
Paulinho da Força
O deputado federal fez até um bloco de carnaval, com samba enredo e tudo, para tirar Dilma do poder no ano passado. “Chega de mi mi mi, não aguento lê lê lê/ Fora Dilma, fora Lula/ Fora a corja do PT” Com a lista do Fachin, não teria rima suficiente pra citar todo mundo. E rima para “Força” é difícil pra caramba… Tenta aí só.
José Agripino Maia
O senador e presidente nacional do DEM saiu às ruas em Brasília e disse que, com os protestos, “nós brasileiros fizemos nossa democracia crescer perante o mundo”. Mal sabia ele que ainda faltava um cadinho.
Leia também: As 15 melhores reações da internet ao aumento da taxa de inscrição do ENEM
José Serra
Foi um dos mais solicitados para selfies, abraços e acenos, sob gritos de “Presidente!”. Olha só que sorriso tranquilo de quem não tinha nenhum medo da Lava Jato.
José Carlos Aleluia
O deputado até subiu no trio elétrico dos manifestantes no Farol da Barra, em Salvador, na Bahia, em março de 2016. Foi recebido com vaias e gritos de “Ih, fora!”. Fachin mandou um “Ih, dentro!”, aleluia.
Jutahy Júnior
Também na Bahia, em março de 2015, o deputado federal se refestelou com a voz das ruas no que chamou de “magnífica manifestação de cidadania na defesa da democracia e por um Brasil decente”. Parece que estamos mesmo caminhando para essa última parte.
Bruno Cavalcanti de Araújo
O deputado do PSDB de Pernambuco subiu ao plenário em março de 2015 com o símbolo máximo das manifestações anti-Dilma nas mãos: a panela. Disse que a ex-presidente “deu um tapa na cara do povo brasileiro”. É tanto tapa que já está até dormente.
Rodrigo Maia
Presidente da Câmara desde que Eduardo Cunha fez seu trabalho e foi defenestrado, Rodriguinho, o “Botafogo” da lista da Odebrecht, preferiu o verde nos protestos anti-corrupção nas praias de seu Rio de Janeiro. Deu até uma queimadinha, olha lá.
Aloysio Nunes Ferreira
O senador tucano e quase vice-presidente de Aécio disse que não ficaria satisfeito apenas com o impeachment. Ele queria “sangrar a Dilma”. Ai que medo!
Lúcio Vieira Lima
O deputado baiano que fazia parte da base do governo Dilma virou a casaca no começo de 2015 e foi às ruas contra a ex-aliada. “O povo cansou, não aguenta mais”, disse. E esse cansaço que não acaba?
Cássio Cunha Lima
O senador tucano foi às ruas nas manifestações de março de 2016 em João Pessoa, na Paraíba, e ficou nos braços do povo. Exigiu que o Tribunal Superior Eleitoral fizesse novas eleições. Não sabemos o que ele vai exigir do Supremo Tribunal Federal.
Blairo Maggi
Outro ex-aliado de Dilma que roeu a corda e foi abraçar o povo nas ruas de Cuiabá.
Marta Suplicy
Aos gritos de “perua”, “vira casaca” e “fora PT”, a senadora Marta Suplicy foi obrigada a deixar uma das manifestações em que esteve presente na Avenida Paulista. Quem pagou o pato foi ela, que acabou tendo que se refugiar no prédio da FIESP.
Dalirio Beber (de bigode, à esquerda)
O senador por Santa Catarina disse que “o eco do clamor das ruas foi ouvido” depois do impeachment de Dilma. Provavelmente contava que, agora, com todo mundo quieto em casa…
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