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Adolfo Lagos viajava de bicicleta por uma estrada no México e foi atingido por disparos de arma de fogo. Ele era vice-presidente de telecomunicações da Televisa, emissora citada por delator no caso Fifa. Juntas, as duas teriam pago propina de 15 milhões pelos direitos de transmissão da Copa do Mundo
Por Redação
Em meio ao escândalo de propinas da Fifa que vem sendo analisado pela justiça norte-americana, foi assassinado no México, nesta segunda-feira (20), o vice-presidente de telecomunicações da Televisa, a emissora mexicana, Adolfo Lagos Espinosa.
O executivo, que tinha 69 anos, estava viajando de bicicleta na estrada que conduz às pirâmides de Teotihuacán, no México, e foi atingido por disparos de arma de fogo. As primeiras informações divulgadas pela imprensa mexicana dão conta de que Espinosa foi abordado por um grupo de motociclistas armados que tentaram o assaltar. Ele chegou a ser socorrido mas faleceu no hospital.
O Ministério Público mexicano informou que está investigando o caso.
Fifa
Adolfo era diretor da empresa mexicana de telecomunicações Izzi e vice-presidente da Televisa que, ao lado da Globo, foi citada na delação de Alejandro Burzaco, ex-chefe da companhia de marketing esportivo Torneos y Competencias, à Justiça dos Estados Unidos.
Segundo Burzaco, Globo e Televisa teriam, juntas, participado de um esquema de pagamento de 15 milhões de dólares em propina à Fifa pelos direitos de transmissão das Copas do Mundo de 2026 e 2030.
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