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Reportagem mostra como a reprodução de polêmicas, controvérsias e, às vezes, mentiras e absurdos nas redes sociais têm consequências cada vez mais impactantes no mundo real.
Da Redação
Quando começou a viralizar nas redes sociais o vídeo no qual o então âncora global William Waack solta frases racistas, antes de entrar no ar ao vivo de Washington, poucos imaginavam que o estrago fosse tão grande. O vídeo e os consequentes protestos espalharam pelas redes feito rastilho de pólvora, até o jornalista ser afastado de suas funções na emissora por tempo indeterminado, depois de 12 anos comandando o Jornal da Globo.
A repercussão foi imensa e a Fórum foi um dos primeiros veículos (se não o primeiro) a publicar matéria e vídeo a respeito do assunto. O caso mereceu, inclusive, estampar a capa da edição mais recente da revista Veja. Com o título “O poder fulminante das redes sociais”, o texto relata a trajetória do vídeo, que começou com Diego Pereira, ex-funcionário da Globo. Ele diz ter vazado o vídeo com a ajuda de um amigo (ambos são negros) para grupos de Whatsapp.
No entanto, às 14h28 de quarta, o vídeo começou a viralizar, depois que foi postado no Twitter pelo roteirista Jorge Tadeu, conforme noticiou o Blog do Rovai, na Fórum. O silêncio da Globo diante do fato e das consequências durou apenas algumas horas. Às 21h24, a emissora comunicou o afastamento de Waack da bancada do telejornal “até que a situação esteja esclarecida”. Mais tarde, a nota oficial foi lida na abertura do Jornal da Globo.
A reportagem de capa de Veja, como o título define, mostra como neste e em outros casos a reprodução de polêmicas, controvérsias e, às vezes, mentiras e absurdos nas redes sociais têm consequências cada vez mais impactantes no mundo real.
Foto: Reprodução