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A viagem de Ricardo Boechat à Argentina durante essa semana levantou rumores de ter sido realizada na tentativa de esfriar a grande repercussão dos comentários do apresentador contra Silas Malafaia; assessoria do Grupo Bandeirantes nega e diz que ele deve voltar ao ar em breve
Por Redação
O jornalista Ricardo Boechat está em Buenos Aires nessa semana para participar do evento Argentina Debates, em que representa o Grupo Bandeirantes em uma palestra sobre a experiência com debates presidenciais no Brasil. A viagem levantou rumores de ter sido uma retirada estratégica do apresentador, depois da grande repercussão dos comentários contra Silas Malafaia, quando ele recomendou ao pastor que procurasse “uma rola”.
A discussão começou após Malafaia criticar a postura do jornalista em associar os evangélicos a casos de intolerância religiosa. “Ô, Malafaia, vai procurar uma rola, vai. Não me enche o saco. Você é um idiota, um paspalhão, um pilantra, tomador de grana de fiel, explorador da fé alheia. E agora vai querer me processar pelo que eu acabei de falar, porque é isso que você faz. Você gosta muito de palanque, e eu não vou te dar palanque porque você é um otário”, respondeu Boechat. As declarações dadas na rádio BandNews FM causaram furor nas redes sociais.
Procurada, a assessoria do Grupo Bandeirantes negou que a ida do apresentador à Argentina tivesse relação com o caso. Segundo as informações, a viagem já estava marcada antes do episódio e Boechat deve voltar ao comando de seus programas na TV e no rádio já na próxima sexta-feira (26). A empresa afirmou ainda que não houve qualquer tipo de retaliação ou mudança de rotina em consequência das opiniões defendidas pelo jornalista.
Vale lembrar que Malafaia afirmou ter entrado em contato com Johnny Saad, presidente da Band - a quem se refere como “amigo” –, para tirar satisfações. O pastor compra um horário na programação semanal da emissora e, na ocasião da briga, escreveu no Twitter: "Vou perguntar ao meu amigo Johnny, dono da Band, se a política do grupo é caluniar e difamar pessoas. Uma vergonha".
Foto de capa: Reprodução