Sheherazade deixa Villa sozinho na Jovem Pan

A apresentadora, que desde 2014 comentava as notícias da rádio, pediu demissão nesta segunda-feira (19) por "motivos pessoais". Defensora de Eduardo Cunha, já justificou linchamentos e foi ganhando cada vez mais espaço na Jovem Pan na medida em que emitia suas opiniões "polêmicas".

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A apresentadora, que desde 2014 comentava as notícias da rádio, pediu demissão nesta segunda-feira (19) por "motivos pessoais". Defensora de Eduardo Cunha, já justificou linchamentos e foi ganhando cada vez mais espaço na Jovem Pan na medida em que emitia suas opiniões "polêmicas" Por Redação A "dupla dinâmica" de oposição feroz ao governo Dilma e de opiniões controversas, que inflama os ouvintes todas as manhãs na rádio Jovem Pan, está desfalcada. A jornalista e apresentadora Rachel Sheherazade pediu demissão da emissora nesta segunda-feira (19) e deixa o companheiro de comentários - o historiador Marco Antonio Villa - sozinho. De acordo com a rádio, Sheherazade pediu demissão para "ter mais tempo" para si mesma. Além de comentarista na Jovem Pan, a jornalista trabalha como âncora no SBT Brasil, principal jornal da emissora de Silvio Santos. No SBT, inclusive, Sheherazade perdeu espaço exatamente pelo mesmo motivo que a fez "brilhar" na Jovem Pan: seus comentários duvidosos e de tom ultra-conservador. Em janeiro deste ano, por exemplo, a apresentadora foi vetada de emitir opiniões pessoais no SBT Brasil após dizer que era "compreensível" a ação de moradores do Rio de Janeiro ao amarrar em um poste e torturar um jovem de 16 anos acusado de cometer furtos. Na ocasião, ela chegou a sugerir para aqueles que condenaram a ação que "façam um favor ao país e adotem um bandido". Enquanto isso, na Pan, em uma guinada à extrema direita que acontece desde o ano passado com a contratação da própria Sheherazade, Villa e Reinaldo Azevedo, a jornalista foi ganhando cada vez mais prestígio na medida em que alimentava o ódio antipetista e à esquerda. Em algumas ocasiões, chegou a defender Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que hoje corre o risco de perder o cargo de presidente da Câmara dos Deputados por uma investigação que deflagrou contas secretas na Suíça em seu nome, e se referiu a partidos de esquerda, como PSOL e PSTU, como "legendas acéfalas". Para substituir Sheherazade, que já não participará dos quadros da emissora esta semana, a Jovem Pan estuda a contratação de Maria Cristina Poli e Silvia Poppovic. Foto: Reprodução/Youtube