Iniciativa da prefeitura da capital paulista irá levar wi-fi livre e gratuito para 120 praças da cidade
Da Redação
[caption id="attachment_28094" align="alignleft" width="300"] Lançamento do projeto Praças Digitais foi realizado em maio (Foto: Arantes / Secom)[/caption]Nesta quinta-feira (1), às 14h, a Secretaria de Serviços de São Paulo realiza, por meio da Coordenadoria de Conectividade e Convergência Digital, o primeiro teste do Projeto Praças Digitais. A iniciativa da prefeitura da capital paulista tem o objetivo de levar o acesso à internet banda larga para as principais praças de cada subprefeitura.
No teste conceito do projeto, o secretário de Serviços, Simão Pedro, estará presente na Praça Dom José Gaspar, na região central, para abrir o sinal de wi-fi livre para ser testado pela população.
A primeira experiência do projeto será realizada em parceria com a empresa Idea – Planejamento de Redes Metropolitanas. A Idea deixará o sinal aberto na Praça Dom José Gaspar até que seja realizada a licitação para a escolha do prestador de serviço que irá fazer a instalação e manutenção da rede. O teste ainda permitirá avaliar o prazo necessário para instalar os equipamentos para viabilizar a conexão.
Sérgio Amadeu, ativista digital, membro do Comitê Gestor da Internet no Brasil e coordenador do Projeto Praças Digitais, afirma que projetos como o Praça Digitais já deveriam ter sido colocados em prática há muito tempo.
“A Praça Digital é um projeto que São Paulo está começando nessa gestão, mas que já deveria ter sido implantado muito tempo atrás, como aconteceu em várias cidades do mundo. Foi preciso tirar a concepção do atraso da cidade de São Paulo para a gente começar a colocar à disposição das pessoas o wi-fi gratuito”, diz Amadeu. “Isso beneficia os turistas, as pessoas em trânsito, beneficia a população que cada vez mais pode se comunicar. Enquanto está em uma praça, a população poderá realizar interações, pesquisas. Enfim, melhorar sua condição de vida”, completa.
Segundo Amadeu, a consulta pública realizada para definir os locais que receberão o serviço foi fundamental para o projeto. “Os primeiros 120 locais nós começamos a selecionar em maio. Divulgamos uma primeira lista e recebemos várias críticas e sugestões. Alteramos mais de 50% das praças sugeridas inicialmente com o apoio da sociedade. Nós só conseguimos fazer isso porque abrimos mão do processo tecnocrático e ouvimos a sociedade”, comentou.
A Coordenadoria de Conectividade e Convergência Digital acompanhará o teste do Projeto Praças Digitais e irá coletar os dados gerados pelo sistema de gerenciamento da Idea e pelo SIMET (Sistema de Medição de Tráfego de Última Milha), além de receber contribuições e sugestões dos usuários pelo Twitter (@wifi_livre) e pelo Facebook (Wifi_Livre).