Catty Lares, influencer cearense, revelou no último mês de abril a interrupção de sua transição de gênero e a decisão viralizou na internet.
No domingo (21), Catty publicou em seu Instagram vídeos que mostram o momento em que corta os cabelos pois teria feito um "casamento com Deus" ao se batizar em uma igreja evangélica. As cenas, além de causarem grande repercussão, geraram polêmica nas redes sociais.
O Ceará, onde Catty vive, foi eleito como o segundo estado que mais assassina pessoas transgênero no Brasil pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA).
Segundo a pesquisa, o Ceará acumulou 84 casos de assassinatos de pessoas trans e travestis entre os anos de 2017 e 2022, ficando atrás, apenas, do estado de São Paulo.
Além disso, o nordeste lidera o ranking das regiões que mais matam pessoas trans.
O depoimento de Catty Lares desencadeou discussões entre os internautas perante o respeito com as pessoas que permanecem na transição e se reconhecem como transexuais. A preocupação não é sobre a escolha pessoal de Lares, mas no que se refere à descredibilização da escolha de outras pessoas que se reconhecem como parte da comunidade LGBTQIAP+.
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