Trisal do Acre: administradora que se relaciona com casal de PMs é demitida

Patrão teria alegado que Darlene Oliveira se expos demais com a história, afetando a imagem da empresa. Mulher assumiu publicamente relação com os sargentos Erisson e Alda Nery

Foto: Redes sociais
Escrito en LGBTQIAP+ el

A administradora Darlene Oliveira, que assumiu uma relação a três com os sargentos da Polícia Militar do Acre Erisson e Alda Nery, foi demitida da empresa onde trabalhava, no município de Brasileia.

O “trisal”, que está junto há mais de um ano, e que assumiu a relação pouco convencional nas redes sociais seis meses atrás, ganhou os holofotes depois que a história de amor veio à tona na imprensa, no Dia dos Namorados. Enquanto muitos aplaudiram a atitude corajosa de Darlene, Erisson e Alda, houve também quem criticasse a relação deles.

Segundo Alda Nery, a empresa de Darlene comunicou sua demissão ontem (25), sob a alegação de que a superexposição do caso afetou a imagem da instituição. A sargento publicou um desabafo numa publicação no perfil de Instagram do “trisal”. No entanto, a companheira já teria conseguido outro trabalho.

“A Darlene perdeu o emprego baseado na justificativa de que ela estava se expondo demais e que isso faria mal à imagem da empresa na qual ela trabalhava. Hoje, a Darlene já está trabalhando numa empresa maravilhosa, aonde os chefes têm uma mentalidade humana, uma mentalidade respeitosa, que respeitam as pessoas independente de suas escolhas sexuais”, comentou a policial acreana.

O sargento Erisson, que falou bastante sobre a relação dos três quando o romance tornou-se público, dessa vez preferiu não se pronunciar, dizendo apenas que ainda estava analisando os acontecimentos para decidir que postura tomar.

O trisal do Acre – No último Dia dos Namorados (12) ganhou notoriedade nas redes a história de um casal de PMs da cidade de Brasileia, no Acre, que após 21 anos juntos, e dois filhos (um 17 e outro de 13 anos), resolveu assumir publicamente uma terceira pessoa na relação: a administradora de empresas Darlene Oliveira.

A forma incomum de relacionamento já durava mais de um ano, mas por conta da profissão de Erisson e Alda, que são policiais militares, eles resolveram manter tudo de forma discreta. Após tornarem o caso público, muita gente resolveu brindar a coragem do “trisal”, ainda que comentários ofensivos de perfis conservadores tenham sido dirigidos aos envolvidos na relação.