O jogador de vôlei Maurício Souza, que foi demitido do Minas Tênis Clube e vetado na seleção brasileira após fazer um post homofóbico sobre o novo Superman, que é bissexual, foi às redes comemorar a chegada de novos seguidores e ainda tripudiou com ex-colega de seleção.
"Passando aqui para agradecer por todo apoio e todo carinho que vocês estão me dando aí. Está sendo muito importante nesse momento", disse.
Em seguida, Souza comemora a chegada de novos seguidores e debocha de seu ex-colega de seleção Douglas Souza, que é gay assumido.
"Mas uma coisa: eu tinha 200 mil seguidores, hoje eu tenho 700 mil. E graças a Deus eu não precisei ficar sambando em cima de cama e nem desfilado na quadra para ganhar o respeito e admiração de vocês”, disse o atleta em referência ao seu ex-colega de seleção, Douglas Souza.
Até o fechamento desta matéria, o perfil de Maurício no Instagram já registrava mais de 1 milhão de seguidores.
Maurício Souza culpa “turma da lacração” por demissão
Inconformado com a demissão do Minas Tênis Clube por uma publicação homofóbica, o jogador de vôlei Maurício Souza culpou a “turma da lacração” pela decisão feita pelo clube de desligá-lo. De acordo com ele, o diretor Elói Oliveira e o presidente Ricardo Santiago fizeram o “possível e o impossível” para segurá-lo na equipe.
O problema, na visão de Maurício, foram as ameaças das patrocinadoras Gerdau e Fiat, que prometeram retirar o apoio caso o Minas não se posicionasse de forma mais contundente.
"O Minas não teve culpa nenhuma disso tudo, a culpa foi da turma da lacração fazendo pressão em cima dos patrocinadores. Acarretou no patrocinador ameaçar de tirar o patrocínio do Minas, tanto do feminino quanto do masculino, e isso aí ficou insustentável. Meu diretor e meu presidente fizeram o possível e o impossível para me segurar na equipe, mas infelizmente eles não aguentariam perder tantos patrocínios assim”, disse Maurício.
O bolsonarista afirmou, ainda, que eles “foram homens de verdade”. “São homens de verdade, que eu respeito muito e admiro. Não foi culpa deles não”, continuou.