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Pablo Vittar foi à Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, neste domingo (3), com uma roupa repleta de manchetes sobre a violência homofóbica e transfóbica e a seguinte frase: "Parem de nos matar". Ela foi uma das atrações musicais do evento.
Segundo levantamento feito Grupo Gay da Bahia (GGB), em 2016 foram assassinadas 343 pessoas, em 2017, 445. Somente em 2018, os últimos números do grupo contabilizam 153 casos de assassinatos. "Os números são objetivos: há um extermínio da população LGBT no Brasil", afirma o colunista da Fórum Marcelo Hailer.
Na Parada, ocorreram outras manifestações políticas também. Mônica Benício, companheira de Marielle Franco, vereadora do PSOL brutalmente assassinada no Rio de Janeiro, também esteve presente. "É importante saber em quem a gente vota. Vir para rua fazer festa e fazer revolução", afirmou. "O Brasil é um dos países que mais mata a sua população LGBT. Isso aqui é resistência política."
Neste ano o tema escolhido para a Parada foi “Eleições", com o seguinte slogan: "Poder pra LGBTI+, Nosso Voto, Nossa Voz”.