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Grupo de Whatsapp que usa o nome da Universidade do Estado do Amazonas tem membros combinando agressão à comunidade LGBT e militantes de esquerda. "O nome da UEA não pode ser usado para discriminação e preconceito", afirmou o reitor da universidade, que pediu abertura de investigação
Por Redação
Prints de conversas de Whatsapp mostram alunos da Universidade do Estado do Amazonas combinando de agredir LGBTs e comunistas em Manaus. O grupo, que usa o nome da universidade, é composto de estudantes da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESA).
“A gente marca um dia da semana para bater em comunista e lgbt na rua”, disse, em uma das conversas, um dos membros do grupo.
As imagens começaram a circular nas redes sociais e o reitor da universidade, Cleinaldo Costa, determinou a abertura de uma investigação sobre o caso. “Sobre as postagens envolvendo afirmações de preconceito, solicito à Direção (da ESA) que envie os prints para o Gabinete para as providências necessárias, que incluem nossa Procuradoria Jurídica e convocação de sindicância para ouvir todos os envolvidos, com amplo direito à defesa e ao exercício do contraditório”, afirmou.
De acordo com o reitor, "o nome da UEA não pode ser usado para discriminação e preconceito".
"Se não for corrigido de pronto, faremos valer a lei", completou o reitor, em entrevista ao portal A Crítica.
O diretor da ESA, professor Darlisom Souza, por sua vez, confirmou que encaminharia ainda esta semanaprovidências ao Gabinete Geral da UEA.