Nesta quarta-feira (18), o presidente dos EUA Donald Trump deixou em aberto se os Estados Unidos se juntarão aos ataques israelenses contra o Irã.
"Talvez eu faça, talvez não. Quer dizer, ninguém sabe o que vou fazer", disse Trump a repórteres na Casa Branca, um dia após exigir a "rendição incondicional" do Irã após dias de guerra aberta entre a República Islâmica e Israel.
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Em coletiva, o presidente dos EUA voltou a pedir a capitulação iraniana, que foi negada mais cedo pelo aiatolá iraniano Ali Khamenei. Trump também afirmou que os iranianos entraram em contato com autoridades americanas para negociação de um cessar-fogo, informação não confirmada por Teerã.
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Além disso, o chefe da Casa Branca confirmou que conversou com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, que se dispôs a ser um mediador do conflito entre a República Islâmica e os EUA.
"Falei com ele [Putin] ontem e disse que ele se ofereceu para ajudar a mediar [entre Israel e o Irã]. Eu disse: 'Me faça um favor. Mediar o seu próprio [conflito]'", disse Trump.
A principal tensão neste momento segue versando sobre a entrada direta dos estadunidenses no conflito, em especial para bombardeios às instalações nucleares subterrâneas de Fordow, a cerca de 200 quilômetros de Teerã.