O governo do Irã confirmou nesta sexta-feira (13) a morte de três de seus mais altos comandantes militares em bombardeios israelenses.
Entre os mortos estão o general Mohammad Bagheri, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas; Hossein Salami, comandante da Guarda Revolucionária; e Gholam Ali Rashid, responsável pelo quartel-general Khatam al-Anbiya, que coordena operações conjuntas do Exército. A ação marcou uma escalada sem precedentes no conflito entre os dois países.
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Bagheri era o homem mais importante das forças de Teerã, com influência estratégica sobre as forças armadas. Salami liderava as unidades responsáveis pelos programas balístico do país, sendo o sucessor do icônico general Qassem Soleymani, morto em 2019 pelo governo Trump, enquanto Rashid era conhecido por articular ofensivas coordenadas com grupos aliados como o Hezbollah e os houthis.
Em resposta imediata, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, nomeou novos comandantes: o general Abdulrahim Mousavi assume o comando do Estado-Maior; Mohammad Pakpour liderará a Guarda Revolucionária; e Ali Shademani será o novo chefe do Khatam al-Anbiya.
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Além deles, foram confirmadas as mortes do físico nuclear Fereydoon Abbasi-Davani, ligado ao antigo programa atômico militar iraniano, e do acadêmico Mohammad Mehdi Tehranchi, também investigado por supervisão de testes explosivos para armamentos.
Segundo a agência estatal IRNA, “as Forças Armadas da República Islâmica estão prontas para responder de forma ilimitada aos crimes do regime sionista”.