Durante entrevista coletiva nesta segunda-feira (17), o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, Lin Jiann, comentou a revelação de uma operação secreta do Pentágono que promoveu discurso antivacina e anti-China nas Filipinas, na Ásia Central e no Oriente Médio.
Uma reportagem da Reuters revelou que em 2020, o Departamento de Defesa dos EUA realizou uma campanha secreta para disseminar insegurança e dúvida contra as vacinas chinesas nas Filipinas.
De acordo com a agência, o Pentágono criou contas falsas no Twitter e em outras redes sociais, fingindo ser filipinos. A partir dessas contas, disparavam conteúdo antivacina e anti-China.
As postagens tinham como objetivo questionar a qualidade das máscaras, dos testes e da vacina Sinovac. A maioria foi criada no verão de 2020 e tinha como slogan #Chinaangvirus, 'A China é o Vírus', o que cumpria um objetivo geopolítico dos EUA: reduzir a influência chinesa no país e manter as Filipinas - sua ex-colônia - sob sua esfera de influência.
A resposta chinesa
Lian Jiann emitiu um forte posicionamento contra a atitude dos EUA. "Os fatos têm mostrado repetidamente que os EUA persistentemente manipulam as mídias sociais para espalhar desinformação, envenenar a opinião pública e vilipendiar a imagem de outros países. Nós firmemente nos opomos a isso", disse.
Qando os EUA querem conter e suprimir um país, escolhem ignorar os fatos e a verdade, e lançam calúnias e difamações por meio de "coordenação". Essa abordagem é visível não apenas em sua campanha de fabricação e disseminação de desinformação sobre vacinas chinesas, mas também em suas difamações contra a amplamente acolhida Iniciativa do Cinturão e Rota, bem como na falsa narrativa de "excesso de capacidade" sobre os veículos elétricos da China, para os quais há uma forte oferta e demanda. E a lista continua. Tais práticas de forma alguma mostram o "poder" dos EUA e apenas revelam sua obsessão com supremacia e hipocrisia. A comunidade internacional precisa estar ciente disso.