CHINA EM FOCO

China pede que EUA parem de politizar questões comerciais e ampliar o conceito de segurança nacional

Primeiro-ministro chinês, Li Qiang, se reúne com secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, e manda recado de Pequim a Washington sobre sanções impostas a empresas chinesas pela administração Biden

Créditos: Xinhua - Li Qiang, primeiro-ministro chinês, recebe Janet Yellen, secretária do Tesouro dos EUA, em Pequim
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Os EUA devem parar de politizar ou ampliar o conceito de segurança nacional em questões econômicas e comerciais. Esse foi o recado do primeiro-ministro chinês, Li Qiang, dado à secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, durante encontrou neste domingo (7) em Pequim, capital nacional da China.

Li também instou Washington a trabalhar com a China para aderir às normas básicas da economia de mercado de competição justa e cooperação aberta.

A viagem de Yellen à China, que inclui reuniões com altos funcionários chineses, tem sublinhado os sinais de estabilização das relações bilaterais China-EUA em meio a um aumento de intercâmbios entre autoridades de alto nível.

No entanto, os EUA continuam sua campanha de repressão contra indústrias e empresas chinesas com alegações como "sobreprodução", representando riscos para o relacionamento bilateral.

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Durante a reunião na manhã deste domingo, o premier chinês disse que, sob a orientação estratégica dos dois chefes de Estado, Xi Jinping e Joe Biden, as relações China-EUA estão atualmente se estabilizando.

Li afirmou que espera que os Estados Unidos cumpram as normas básicas da economia de mercado, incluindo competição justa e cooperação aberta.

"[Esperamos que os EUA] evitem transformar questões econômicas e comerciais em questões políticas ou de segurança, e vejam a questão da capacidade de produção de forma objetiva e dialética, a partir de uma perspectiva global e orientada para o mercado", afirmou.

Ele disse ainda que como as duas maiores economias do mundo, China e Estados Unidos têm interesses econômicos profundamente entrelaçados. Fortalecer a cooperação econômica e comercial é de grande importância para o desenvolvimento mútuo e para o crescimento econômico global.

O primeiro-ministro chinês pediu para fortalecer a comunicação e buscar em conjunto maneiras de gerenciar e resolver diferenças.

Li acrescentou que o desenvolvimento da indústria de energia nova da China contribuirá de forma significativa para a transição global para uma economia verde e com baixo carbono.

O premier afirmou ainda que a China está disposta a fortalecer a coordenação de políticas com os Estados Unidos sobre mudanças climáticas e outras questões para enfrentar conjuntamente desafios globais.

Os EUA têm usado vários pretextos, como "preocupações com a segurança nacional", para justificar sua campanha cada vez mais ampla contra empresas e produtos chineses, mesmo quando autoridades americanas repetidamente afirmam que não estão buscando uma dissociação das duas economias.

Em mais um sinal de medidas de repressão, Yellen recentemente levantou o que ela chama de "questão de sobreprodução" da China.

Durante a reunião de domingo, Yellen disse que, com esforços conjuntos de ambos os lados, as relações EUA-China foram colocadas em bases mais estáveis, e os EUA apreciam o progresso feito no diálogo e cooperação econômica EUA-China e não buscam "dissociação" da China.'

Yellen afirmou ainda que os Estados Unidos apreciam o progresso feito no diálogo e cooperação econômica entre Estados Unidos e China, não buscam uma "dissociação" da China.

A secretária ressaltou que os EUA e estão prontos para trabalhar com a China para implementar os importantes consensos alcançados pelos dois presidentes em São Francisco (EUA):

  • comunicar-se francamente,
  • evitar mal-entendidos,
  • aprofundar os intercâmbios e a cooperação,
  • gerenciar adequadamente as diferenças,
  • enfrentar conjuntamente desafios globais prementes e p
  • romover o desenvolvimento estável das relações bilaterais.