CHINA EM FOCO

Um país, dois sistemas: Produtos feitos em Hong Kong não são 'Made in China'

OMC decidiu que EUA violaram leis do comércio internacional ao exigir outra rotulagem da produção da região chinesa

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A origem dos produtos de exportação da Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) é marcada como "Hong Kong", por ser um membro separado da Organização Mundial do Comércio (OMC) e desfrutar do status especial de território alfandegário separado a partir do princípio adotado pela República Popular da China de "Um país, dois sistemas".

Nesta quarta-feira (21), a OMC decidiu que os EUA violaram as leis de comércio internacional ao exigir que os produtos de Hong Kong fossem rotulados como "Made in China". A entidade rejeitou o argumento de Washington de que seus interesses de segurança nacional permitiam tal rotulagem.

Em 11 de agosto de 2020, Washington exigiu que os produtos de Hong Kong exportados para os Estados Unidos fossem rotulados como "Made in China". Na decisão de quarta-feira, o painel da OMC disse que a exigência de marcação de origem dos EUA violou a obrigação do país sob as regras do órgão comercial.

Covid-19: China promove doses de reforço com variedade de opções de vacinas

Xinhua

À medida que o mais recente surto da pandemia da Covid-19 continua a aumentar na China, as autoridades de saúde do país seguem promovendo reforço de vacinação. 

Dados da Comissão Nacional de Saúde do país mostraram que, na terça-feira (20), mais de 3,46 bilhões de doses de vacina contra a doença foram administradas na parte continental da China, com mais de 90% da população totalmente vacinada. Um total de cerca de 820 milhões de pessoas receberam uma injeção de reforço no início de agosto.

O esforço de imunização fornece um número crescente de tipos de vacinas para garantir a saúde e a segurança das pessoas. Os chineses podem tomar vacina por inoculação além de várias vacinas recombinantes injetáveis desenvolvidas por empresas de biotecnologia e uma vacina intranasal.

Todas as vacinas aprovadas para comercialização condicional ou uso emergencial podem ser oferecidas como segunda dose de reforço a determinados grupos que receberam o primeiro reforço há mais de seis meses.

Além de vacinar as pessoas com doses de reforço de rotina, o governo chinês atribuiu grande importância à vacinação dos idosos com um segundo reforço. Pessoas com mais de 60 anos foram incluídas nos grupos-alvo para um segundo reforço, de acordo com o Conselho de Estado do país.

Um estudo publicado na revista Lancet Infectious Diseases em outubro revelou que duas doses de vacinas inativadas desenvolvidas na China mostraram 70% de eficácia na prevenção de doenças graves entre pessoas com mais de 60 anos, e essa taxa aumentou para 95% após uma injeção de reforço.

O governo chinês atualizou um plano de trabalho para aumentar a vacinação entre sua população idosa. Os governos locais de todo o país foram orientados a estabelecer “canais verdes” ou disponibilizar transporte de vacinação para os idosos, e prestar serviços porta-a-porta quando necessário.

Maior projeto de energia eólica offshore da China começa a operar

CGN - O maior projeto de energia eólica offshore da China começa a operar

Todas as unidades do projeto de energia eólica offshore da China General Nuclear Power Corporation (CGN) conectaram-se à rede na cidade de Shanwei, província de Guangdong, no sul da China, nesta terça-feira (20). 

O evento marca a conclusão e a entrada em operação do maior projeto de energia eólica offshore do país que alcançou a paridade da rede, que se refere ao ponto em que o preço da eletricidade gerada pelo vento alimentada à rede é igual ao do carvão sem subsídios.

A capacidade instalada total do projeto é de 1,4 milhão de quilowatts, que deverá gerar 4 bilhões de quilowatts-hora de eletricidade anualmente, o equivalente a economizar 1,27 milhão de toneladas de carvão padrão e reduzir 3,1 milhões de toneladas de emissões de dióxido de carbono.

Cresce participação da moeda chinesa nos pagamentos globais 

CFP

A participação da moeda chinesa renminbi, ou yuan, nos pagamentos globais aumentou em novembro, mostraram estatísticas divulgadas nesta quarta-feira (21)  por um rastreador de moeda.

A participação do renminbi como moeda de pagamento global foi de 2,37% em novembro, ante 2,13%em outubro, de acordo com a Society for Worldwide Interbank Financial Telecommunication, um provedor global de serviços de mensagens financeiras conhecido por sua sigla SWIFT.

A moeda manteve-se como a quinta mais ativa em valor no mundo. Em termos de pagamentos internacionais, excluindo a zona euro, a moeda manteve-se em sexto lugar em novembro, com uma quota de 1,63%.

Enquanto isso, a participação global do iene japonês caiu para 2,54% no mês passado, a menor desde agosto de 2014. A participação do dólar americano caiu para 41,38%, de 42,05%em outubro, enquanto a participação do uso do euro subiu para 36,12%, de 34,43%.

Avança reforma da educação vocacional chinesa

O governo chinês publicou uma diretriz para promover a reforma e o desenvolvimento de alta qualidade da educação profissional. Mais esforços serão feitos para aumentar a capacidade do corpo docente em escolas vocacionais para manufatura moderna, agricultura moderna e setores de serviços modernos.

A prioridade será a educação profissional para setores como tecnologia da informação, máquinas-ferramentas e robôs controlados numericamente, fabricação de equipamentos aeronáuticos e espaciais e biomedicina. Empresas líderes e escolas vocacionais nessas indústrias são encorajadas a intensificar a cooperação.

As mudanças vão se concentrar em estabelecer um sistema educacional e de treinamento multiforme, multicanal e sustentável e mecanismo de cooperação entre governos, indústrias, empresas e escolas.

A diretriz foi publicada pelo Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh) e do Conselho de Estado na quarta-feira (21). O documento destaca que haverá mais apoio político para a educação profissional. 

Os governos locais são incentivados a explorar novos mecanismos de cooperação com o setor privado e atrair mais investimentos privados e industriais para a educação profissional. As instituições financeiras são bem-vindas para oferecer serviços e apoio.

Huawei emite patente de tecnologia para fabricar nanochips

A gigante chinesa de tecnologia Huawei emitiu uma nova patente no desenvolvimento da litografia Extreme Ultra Violet (EUV), um passo para a fabricação de semicondutores abaixo dos nós de 7 nm, os nanochips. A tecnologia vai aprimorar o desenvolvimento de chips da empresa. 

Com informações da Xinhua e CGTN