Antes de se tornar o Papa Leão XIV, Robert Prevost havia "alfinetado" o governo atual dos Estados Unidos, em publicações nas redes sociais. Ao que parece, a discordância do novo pontífice com Donald Trump e seu vice, JD Vance, era geral: de imigrantes a LGBTQIAP+, de posicionamento político até mesmo a comportamento.
Esse comportamento se repete desde, pelo menos, o ano de 2015, quando ele começou a abordar as políticas anti-imigração de Trump. Nos comentários, diversos usuários respondem às publicações com comentários recentes como “Papa marxista e woke”.
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Mais recentemente, Prevost compartilhou ainda notícias que criticaram Vance, principalmente no que diz respeito ao público LGBTQIAP+. “JD Vance está errado: Jesus não quer que classifiquemos nosso amor pelos outros”, diz. E: “Não existe ranking para o amor”. Veja aqui os posicionamentos políticos do novo papa, o Leão XIV.
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Trump tinha interesse em eleger um Papa?
É interessante para lideranças eleger um Papa com posições políticas semelhantes às deles. No caso de Trump, isso reforçaria ideologias comuns e conservadoras, como é o caso de políticas anti-imigrantes e anti-LGBTQIAP+, já que haveria um aval espiritual para tal.
Mesmo um apoio indireto de líderes religiosos poderia gerar prestígio e aumentar engajamento de eleitores da base política de Trump, além de possibilitar a criação de alianças internacionais e enfraquecer opositores que sejam progressistas. O presidente dos EUA, até então, apoiava o cardeal Timothy Dolan na disputa papal.
Entenda o que é o conclave
O conclave tem início entre 15 e 20 dias após a morte de um Papa. Atualmente, 135 cardeais com menos de 80 anos estão aptos a votar. O enterro do Papa Francisco ocorreu no dia 26 de abril, na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, e, nesta quarta-feira (7) iniciou-se o processo do conclave. Só nesta quinta-feira (8) elegeram o novo líder do Vaticano: Robert Prevost, que adotou o nome de papa Leão XIV.