Após mais de 15 horas do ataque ao navio Flotilha da Liberdade, que levava ajuda humanitária à Faixa de Gaza e que foi atingido por tiros e foguetes disparados por um drone militar enquanto navegava em águas territoriais de Malta, próximo à sua costa, um país que faz parte da União Europeia (UE), a imprensa internacional tem repercutido que o ataque teria vindo de Israel – ato que, se comprovado, configuraria uma grave violação à soberania europeia.
O governo maltês, segundo o portal Times of Malta, convocou uma reunião de emergência com as principais autoridades de segurança e de defesa da nação para tratar do assunto. Já a postura da União Europeia foi bem diferente. Bruxelas segue em absoluto silêncio, sem emitir qualquer comunicado sobre o evento gravíssimo, que sugere fortemente que o governo do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu ingressou no espaço europeu para realizar um ataque militar contra um alvo civil.
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O grupo Flotilha da Liberdade, a Organização para a Libertação Palestina e o Hamas se pronunciaram nesta sexta-feira (2) condenando o incidente. Por outro lado, Telavive segue sem se manifestar sobre o episódio que ocorreu a quase dois mil quilômetros de distância do território de Israel.