Com o falecimento do Papa Francisco, a Igreja Católica entra em um novo momento de transição: a escolha do próximo pontífice. O processo será conduzido pelo Colégio de Cardeais em um conclave, rito centenário realizado na Capela Sistina, onde os cardeais eleitores — menores de 80 anos — devem escolher o novo líder da Igreja em votação secreta.
O Brasil conta com dois importantes representantes no Colégio Cardinalício: Dom Leonardo Ulrich Steiner e Dom Sérgio da Rocha. Ambos desempenham papéis relevantes na Igreja Católica, com trajetórias marcadas por dedicação pastoral, formação acadêmica e proximidade com as causas sociais.
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Dom Leonardo Steiner
Natural de Forquilhinha (SC), foi o primeiro religioso da Amazônia a ser nomeado cardeal, em maio de 2022, por decisão do Papa Francisco. Membro da Ordem dos Frades Menores desde os 25 anos, ele foi ordenado sacerdote em 1978 e tornou-se bispo em 2005, nomeado pelo então Papa João Paulo II.
Em 2020, assumiu o comando da Arquidiocese de Manaus, sucedendo Dom Sérgio Castriani. Com formação em Filosofia e Pedagogia pela Faculdade Salesiana de Lorena, o cardeal também possui doutorado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Antonianum, em Roma. À época de sua nomeação ao cardinalato, Steiner afirmou ver o gesto do Papa como uma demonstração de afeto e atenção especial à região amazônica, reforçando seu compromisso em manter viva a memória da Amazônia no coração da Igreja.
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Dom Sérgio da Rocha
Nascido em Dobrada (SP), possui mestrado em Teologia Moral pela Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção e doutorado pela Academia Alfonsiana, em Roma. Ao longo de sua carreira, foi professor de Teologia Moral na PUC de Campinas e atuou em missões e projetos pastorais em diferentes regiões do país. Antes de ser nomeado arcebispo de Salvador, liderou as arquidioceses de Teresina e de Brasília.
Em 2021, foi designado pelo Papa Francisco para integrar a Congregação para os Bispos, órgão responsável por decisões estratégicas como a criação de dioceses e a nomeação de bispos em todo o mundo. Dois anos depois, passou a integrar também o Conselho de Cardeais, grupo restrito que assessora diretamente o pontífice.