A tragédia na República Dominicana, causada pelo colapso do teto de uma discoteca, já deixou 218 mortos, de acordo com as autoridades locais. O diretor do Centro de Operações de Emergência (COE), Juan Manuel Méndez, afirmou que, neste momento, os esforços se concentram em localizar os últimos corpos sob os escombros.
O cantor de merengue dominicano Rubby Pérez, de 69 anos, estava se apresentando na casa noturna quando o teto desabou, resultando em sua morte. Nelsy Milagros Cruz Martinez, governadora da província de Monte Cristi, no norte da República Dominicana, também morreu no desabamento, confirmou o presidente Luis Abinader. Ela era irmã do ex-jogador de beisebol Nelson Cruz, da MLB.
Outras vítimas identificadas foram os ex-jogadores da MLB, Octavio Dotel e Tony Blanco. Dotel, que foi retirado dos escombros, morreu enquanto era levado para um hospital local, conforme informou um porta-voz do Ministério do Esporte da República Dominicana.
Não foram fornecidos detalhes sobre a morte de Blanco, que só foi confirmada após a divulgação de um comunicado pela Liga Principal de Beisebol. O filho do ministro de Obras Públicas e Comunicações também foi uma das vítimas do desastre.
As equipes de emergência informaram que até agora o número de mortes aumentou em 60, totalizando 218 vítimas confirmadas, o pior desastre do país caribenho das últimas décadas. O governo divulgou um comunicado informando que “todas as possibilidades razoáveis de encontrar mais sobreviventes” foram esgotadas, e que a missão agora se concentrará na recuperação dos corpos. As informações são do The Guardian.
Durante dois dias, mais de 300 socorristas, acompanhados de cães farejadores, trabalharam na busca entre montes de tijolos, barras de aço e chapas de zinco, com a colaboração de bombeiros de Porto Rico e Israel.