Sergio Alfieri, médico responsável pelo tratamento do papa Francisco, fez uma revelação chocante sobre o estado de saúde do pontífice. O profissional afirmou que o religioso correu sérios riscos de morrer durante internação em Roma, na Itália.
Segundo Alfieri, a equipe médica chegou a cogitar interromper o tratamento para que o papa pudesse morrer em paz. O médico disse que, apesar de correr risco de morte, Francisco, de 88 anos, esteve consciente durante toda a internação. “Vimos que ele estava em sofrimento”, destacou, em entrevista ao jornal italiano Corriere Della Sera.
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“Estávamos todos cientes de que a situação tinha piorado e de que havia risco de ele não resistir”, declarou o médico. Ao todo, Francisco passou 38 dias no hospital, depois de ser diagnosticado com crise respiratória.
O enfermeiro Massimiliano Strappetti foi o responsável por orientar a equipe médica a não desistir. “Tente de tudo, não desista”, disse o profissional, segundo relato de Alfieri. “Durante dias, corríamos o risco de danificar seus rins e medula óssea, mas continuamos, e seu corpo respondeu aos medicamentos e a infecção pulmonar diminuiu”, acrescentou.
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Depois de apresentar a primeira melhora, o papa sofreu um segundo momento crítico, após aspirar o próprio vômito durante uma crise. “Foi terrível”, resumiu o médico.
“Tivemos que escolher se pararíamos por ali e o deixaríamos ir, ou se iríamos em frente e o forçaríamos com todos os medicamentos e terapias possíveis, correndo o maior risco de danificar seus outros órgãos”, afirmou Alfieri.
O médico contou, ainda, que Francisco tinha consciência de que muitos pensavam que ele estava morto. Porém, reagiu “com a sua ironia usual”.
Momento mais marcante
Alfieri também disse que o momento mais marcante da internação de Francisco foi quando ele deixou o quarto onde estava internado. “Foi a emoção de ver o homem se tornando papa de novo”, comentou.
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