A Rússia praticamente expulsou todas as forças da Ucrânia de seu território em Kursk, de acordo com monitores internacionais do conflito.
No ano passado, os ucranianos avançaram sobre Kursk para levar a guerra a Vladimir Putin. Chegaram a controlar 1.300 quilômetros quadrados.
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Porém, sob risco de um cerco a seus soldados, as tropas ucranianas começaram a bater em retirada nas últimas horas, numa grave derrota militar para o presidente Volodymyr Zelensky.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chegou a fazer um apelo através das redes sociais para que Putin poupasse os ucranianos que estavam em bolsões sob cerco do Exército russo.
Pedido de rendição
Putin respondeu que eles deveriam se render.
A Ucrânia jamais perdeu o controle da principal rodovia ligando seu território a Sudzha, a principal cidade da região. Russos retomaram o controle da cidade na semana passada, uma conquista tão importante que mereceu uma visita de Vladimir Putin, fardado, à região.
Imagens divulgadas pela emissora Russia Today mostram drones perseguindo e se explodindo contra veículos ucranianos que batiam em retirada.
Zelensky pretendia usar o controle de território russo para ter poder de barganha em negociações promovidas pelos Estados Unidos.
Sob pressão da Casa Branca, ele aceitou a ideia de um cessar-fogo de 30 dias.
Putin concordou, mas sob certas condições.
A vitória em Kursk fortalece a posição do Kremlin, que tem dito que não devolverá território já ocupado no leste da Ucrânia a Kiev.
Moscou não aceita a adesão da Ucrânia à aliança militar do Ocidente, que nos últimos anos se expandiu para "cercar" a Rússia.
