O Papa Francisco apresentou uma melhora significativa nas últimas 24 horas e por conta disso a sala de imprensa do Vaticano retirou o termo “estado crítico” de seus boletins informativos. O Santo Padre segue internado no Hospital Gemelli, em Roma, na Itália, para tratar de uma pneumonia bilateral e de uma infecção polimicrobiana das vias respiratórias, o que nos piores momentos exigiu uma forte terapia de antibióticos e corticoides, além de uma transfusão de sangue devido a uma baixa acentuada das plaquetas do líder católico.
De acordo com a equipe médica papal do Hospital Gemelli, a insuficiência renal leve do pontífice já foi contornada e uma tomografia de tórax mostrou evolução no quadro de pneumonia. Os marcadores hematológicos do Papa, ou seja, de sangue, também foram corrigidos e não há mais problema de baixa nas plaquetas, algo que pode provocar sangramentos e até hemorragias mais graves.
No entanto, os comunicados da sala de imprensa da Santa Sé ainda utilizam a expressão “prognóstico reservado” nos boletins médicos, que no jargão da medicina significa que não é possível dizer se o paciente melhorará, atingindo uma cura, ou se ele apresentará uma piora que não possa ser contornada, levando à morte. Na prática, significa que as hipóteses boa e ruim seguem em aberto, podendo ocorrer qualquer uma delas.