A primeira-dama, Janja Lula da Silva, criticou a lentidão da resposta global às mudanças climáticas, classificando-as como resultado de uma "ação predatória humana". Sem citar diretamente as queimadas no Brasil, afirmou que "interesses econômicos e comerciais não podem ser os motores da destruição".
A declaração foi feita durante a participação de Janja no evento "Alimento para a humanidade: desbloqueando o potencial das universidades para acabar com a fome e a desnutrição", organizado pela Universidade Columbia em Nova York (EUA).
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O evento faz parte de uma série de compromissos em Nova York que precedem a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na 79ª Assembleia-Geral da ONU, onde o tema da preservação ambiental e combate à crise climática será central.
Janja destacou que mulheres e crianças são as mais vulneráveis diante de crises climáticas e conflitos, defendendo políticas públicas com perspectiva de gênero para combater a pobreza e as desigualdades.
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Ela também citou a ex-presidenta Dilma Rousseff como exemplo de liderança feminina, ressaltando a necessidade de mais mulheres em cargos de comando em instituições econômicas globais.
A primeira-dama mencionou a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, iniciativa de Lula no G20, destacando o esforço do governo para reverter o retrocesso em políticas públicas dos governos anteriores.
Por fim, Janja enfatizou o compromisso do governo brasileiro em enfrentar a fome, destacando a isenção de tributos para itens da cesta básica, incluindo carne, como parte das ações para combater a fome no Brasil.
Confira aqui o vídeo do evento
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