O nome dela é Laura Loomer. Laura tem mais de 1,2 milhão de seguidores no X, a rede de Elon Musk bloqueada no Brasil, que é a preferida de extremistas de direita, divulgadores de fake news e de mensagens de ódio.
E essa é a especialidade de Laura, que, não por acaso, é admiradora e apoiadora da candidatura de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos.
Mas não apenas isso. Laura é uma criadora de fake news que municia Trump em seus ataques. O mais recente, que foi divulgada por Trump no debate com Kamala Harris, de que haitianos estariam comendo cães e gatos domésticos em Springfield.
Embora o próprio Trump negue [veja vídeo abaixo] Laura é participante ativa de sua campanha, mas de modo não oficial.
Um perfil dela revela uma soma de "qualidades" que a tornam uma perfeita trumpista.
Ativista de extrema direita conhecida por sua interminável série de postagens machistas, homofóbicas, transfóbicas, antimuçulmanas e ocasionalmente antissemitas nas redes sociais e por suas ações públicas, Loomer se destacou na última década ao afirmar sem rodeios que o 11 de Setembro foi "um trabalho interno", chamar o Islã de "um câncer", acusar a esposa do governador da Flórida, Ron DeSantis, de exagerar sobre tumor na mama e afirmar que o presidente dos EUA, Joe Biden, estava por trás da tentativa de assassinar Trump em julho.
Apenas dois dias antes do debate, Loomer, 31, postou uma piada racista sobre a vice-presidente, cuja mãe é indo-americana. Loomer escreveu no X que, se Kamala vencesse a eleição, a Casa Branca "cheiraria a curry". [Folha]
A frase completa:
“Se @KamalaHarris vencer, a Casa Branca cheirará a curry e os discursos serão facilitados por meio de um call center”, dizia o post da influenciadora na rede X.
Trump diz que ela é apenas uma apoiadora, mas até negando que Laura Loomer faça parte ativa de sua campanha é visível a admiração que ele nutre por ela.
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