A família de Colt Gray está depondo à Justiça dos EUA depois que o adolescente de 14 anos foi preso após atirar contra colegas de escola e em professores na Escola de Ensino Médio Apalachee, na Georgia, em 4 de setembro.
O adolescente matou dois alunos e dois docentes, no que foi mais mortal atentado a tiros da história do estado. Ele foi preso e será julgado pelos assassinatos, assim como seu pai, Colin Gray, que lhe deu de presente o fuzil utilizado no assassinato em massa.
Durante as sessões judiciais, familiares de Gray afirmaram que o pai teria incentivado o comportamento violento do filho com armas ao longo dos anos.
Segundo o New York Post, Colin incentivava o comportamento violento de seu filho.
“Ele xingava Colt na cara”, diz um parente da mãe de Colt, Marcee. “Nomes que nenhum garoto quer ouvir: maricas, vadia… apenas nomes que foram feitos para derrubá-lo e castrá-lo.”
"Colin sempre achou que Colt era muito gentil e terno. É por isso que acredito que ele lhe deu o rifle", afirmou o parente, reforçando que havia um padrão violento e de masculinidade tóxica entre pai e filho.
Tanto Colin quanto Colt foram indiciados por assassinato e respondem presos pelo crime. A acusação do pai pelo crime adiciona um tom de ineditismo para o caso judicial e pode representar uma mudança de jurisprudência significativa para os EUA. Somente neste ano, mais de 400 tiroteios em escolas ocorreram no país.