Uma mulher chinesa que entrou numa loja requintada de grife e foi tratada com desprezo e indiferença pelas funcionárias, na cidade de Chongqing, no sudoeste da China, viralizou esta semana na imprensa local, e posteriormente em todo o mundo, pela vingança criativa e inusitada que arquitetou. O caso foi revelado por ela, com fotos, na rede social Xiaohongshu.
A história começou após a potencial cliente, que é de classe socioeconômica elevada, entrar na Louis Vuitton e ver as empregadas virarem os olhos e a deixarem falando sozinha quando pediu para ver as novas coleções da marca. A muito custo, e com má vontade, uma das funcionárias apenas apresentou algumas peças em promoção e de preços mais “populares”. No fim das contas, ela não foi mesmo atendida e nem viu as roupas e acessórios que gostaria.
Irritada com a situação, ela saiu de casa com uma bolsa onde estavam 600 mil yuanes, o equivalente a R$ 466 mil, e voltou à loja. Desta vez, foi atendida e escolheu tudo que queria comprar. Pediu então às funcionárias que embrulhassem as peças e avisou que elas teriam que contar manualmente o dinheiro, que não era pouco.
Pois as moças realizaram a tarefa e contaram cada nota, o que demorou mais de duas horas, ocasião em que a cliente aproveitou para tirar algumas fotos do que estava acontecendo. Quando a contagem foi totalizada, ela simplesmente informou que tinha desistido da compra e disse para elas colocarem as roupas de volta no lugar, já que não levaria mais nada.
“Depois que eles terminaram de contar, eu simplesmente peguei meu dinheiro e fui embora. Como eu poderia comprar os produtos e melhorar o desempenho deles no trabalho?”, escreveu a chinesa ricaça em seu perfil na rede social.
Um jornal chinês, o South China Morning Post, chegou a entrar em contato com escritório da Louis Vuitton no país asiático para ouvir algum posicionamento da marca sobre o episódio, mas a direção da grife disse que não tinha nada a comentar em relação ao constrangedor acontecimento.