ORIENTE MÉDIO

Líbano: governo Lula recomenda que brasileiros saiam do país por risco de guerra

Há mais de 20 mil brasileiros em solo libanês; conflito de Hezbollah com Israel tem se intensificado

Bombardeios no LíbanoCréditos: Reprodução/Vídeo/Skynews
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A Embaixada do Brasil no Libano, órgão do Ministério de Relações Exteriores, recomendou que os mais de 20 mil brasileiros que moram no país saiam do território por questões de segurança.

Neste fim de semana, ataques cruzados entre o Hezbollah, ativo no sul do Líbano, e Israel, se intensificaram. Houve três mortes em território libanês.

A operação deve ser contínua, com veículos ligados ao Hezbollah afirmando que se tratam do inicio de uma grande operação contra o estado sionista.

Israel tem dispendido recursos de defesa na casa dos US$ 120 milhões para tentar conter os ataques do Hezbollah. Além disso, promete atacar duramente o território libanês.

A recomendação da diplomacia brasileira é a saída dos brasileiros do país, mas não há planos de uma evacuação neste primeiro momento.

"A Embaixada do Brasil no Líbano está monitorando o aumento das hostilidades em regiões do país e está empenhada em fornecer as orientações necessárias à comunidade. Se você não estiver no Líbano, não viaje para o país", afirma o órgão em comunicao.

"A Embaixada recomenda que os cidadãos brasileiros residentes ou em trânsito pelo Líbano deixem o país, por seus próprios meios, até que o país retorne à normalidade. Para os cidadãos brasileiros que decidirem permanecer no Líbano, não permaneçam no sul do país, em áreas de fronteira ou em outras áreas de risco reconhecido", continua.

'Siga as recomendações de segurança das autoridades locais, com atenção às áreas consideradas de risco. Reforce as medidas de precaução, principalmente no sul do Líbano, em áreas de fronteira ou em outras áreas de risco reconhecido. Não participe de aglomerações e protestos. Verifique se seu passaporte tem pelo menos seis (6) meses de validade. Certifique-se de ter um documento de nacionalidade brasileira (como certidão de nascimento) e/ou uma carteira de identidade brasileira ou libanesa válida", completa.