Embora dissesse que não iria fazê-lo, entregou-se hoje à prisão de Danbury para cumprir sua pena o estrategista da extrema direita mundial Steve Bannon.
Bannon ganhou o número de prisioneiro 05635-509, dezena do burro no jogo de bicho.
Ele é considerado o homem por trás não apenas da vitória de Donald Trump na corrida presidencial dos EUA em 2016 como na inesperada vitória do Brexit, que tirou o Reino Unido da União Europeia na votação de 2016.
Steve Bannon é adorado pela extrema direita e ídolo dos Bolsonaro, especialmente Eduardo, que recorreu aos conselhos do guru para tentar vencer as eleições em 2022.
Ele acatou no último dia do prazo ao mandado do juiz federal Carl Nichols, que em 6 de junho determinou que ele comparecesse à prisão até 1º de julho para começar a cumprir uma sentença de quatro meses por desrespeito à convocação do Congresso.
Bannon teria que comparecer ao Congresso para esclarecer sua participação no 6 de janeiro de 2021, dia da invasão do Capitólio, quando simpatizantes de Trump tentaram impedir o anúncio da vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais de 2020. Mas não o fez e agora vai ter quatro meses para refletir na prisão.
Antes de ser trancado, Bannon disparou sua versão do que estava lhe acontecendo, que provavelmente será copiada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, quando tiver o mesmo destino dele:
"I am proud to go to prison. If this is what it takes to stand up to tyranny. If this is what it takes to stand up to the Garland corrupt, criminal DOJ. If this is what it takes to stand up to Nancy Pelosi. If this is what it takes to stand up to Joe Biden, I'm proud to do it."
"Tenho orgulho de ir para a prisão. Se isso é o que é preciso para enfrentar a tirania. Se isso é o que é preciso para enfrentar o DOJ corrupto e criminoso de Garland. Se isso é o que é preciso para enfrentar Nancy Pelosi Se isso é o que é preciso para enfrentar Joe Biden, estou orgulhoso de fazê-lo."