O irmão de Julian Assange, Gabriel Shipton, deu uma entrevista ao jornalista Matt Barbet do canal britânico Sky News um dia após Assange deixar a prisão de Belmarsh, na Inglaterra, rumo às Ilhas Marianas do Norte, na Micronésia, onde assinará documentos e finalmente poderá voar em liberdade para sua terra natal, Austrália.
Na entrevista, Shipton agradeceu a todos os milhões de pessoas ao redor do mundo que durante esses anos lutaram pela liberdade de Julian Assange.
"Milhões de pessoas ao redor do mundo advogaram por Julian. O governo australiano foi uma parte muito importante nesse nesses momentos finais. Todas as pessoas do Reino Unido que defenderam Julian por anos e anos. Esse é um dia feliz para essas pessoas também que vão tomar uma cerveja essa noite e celebrar a liberdade de Julian."
Perguntado sobre a confissão de culpa que Assange terá de assinar para conseguir sua liberdade, como parte do acordo de sua defesa com os Estados Unidos, o irmão de Assange disse que ainda não podia comentar, porque só pode falar sobre isso após o acordo ser finalizado e Julian chegar livre à Austrália.
"Foi uma negociação que durou anos e anos, um lobby constante, protestos constantes ao redor do mundo em favor de Julian. A mídia também foi parte importante cobrindo o assunto."
Shipton disse que ele mesmo trabalhou em Washington, no Congresso dos Estados Unidos, em favor da liberdade de Assange. Nos últimos três ou quatro anos esse tem sido um esforço global para a libertação dele.
"O Papa defendeu Assange, o presidente Lula, do Brasil, o primeiro-ministro australiano... foi um esforço global para libertar Julian".
Assista ao vídeo com a entrevista.
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