JUSTIÇA PARA O POVO PALESTINO

Núcleos do PT no mundo realizam manifestações em 13 países em defesa dos palestinos

Unidades do partido no exterior, junto com outras legendas e organizações, irão às ruas em atos contra o massacre empreendido por Israel na Faixa de Gaza

Créditos: Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
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Núcleos do Partido dos Trabalhadores (PT) espalhados pelo mundo, em cooperação com outras legendas e organizações sociais, realizam neste sábado (18) manifestações em 19 cidades de 13 países em defesa do povo palestino e contra o massacre perpetrado por Israel na Faixa de Gaza, sob intenso bombardeio e ocupação há meses. Com o lema “Pela Paz, em defesa do Povo Palestino, contra o genocídio em Gaza e por Cessar-Fogo já!”, os atos ocorrerão em três continentes.

Além do PT, participam da organização o PCdoB, PSOL, FEPAL, CEBRAPAZ, MST, CUT Brasil, FIBRA, Comitês Populares de Luta e Comitês pela Palestina. Até a noite desta sexta-feira (17), os idealizadores seguiam em contato com outras entidades para tentar ampliar ainda mais os pontos de mobilização por todo o globo.

As mobilizações acontecerão na Alemanha, em Frankfurt, na China, em Wuhan, na Colômbia, em Bucaramanga, na Costa Rica, em San José, na Espanha, em Barcelona e Madri, Nos EUA, em Boston e Nova York, na França, em Paris, na Itália, em Bolonha e Roma, em Portugal, nas cidades de Lisboa e do Porto, no México, na Cidade do México, no Reino Unido, em Londres e na Suíça, em Genebra, além das cidades brasileiras do Rio de Janeiro, Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul e Eusébio, no Ceará.

Uma das entidades engajadas nos atos, a Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal) divulgou na quarta-feira (15) a “Carta do Brasil pelo fim do genocídio e pela paz na Palestina”, documento no qual faz duríssimas críticas aos ataques devastadores lançados por Israel contra os palestinos, elencando 11 medidas como pontos de orientação para que o morticínio ocorrido no território palestino tenha fim e a justiça seja feita às vítimas da política de extermínio levada a cabo por Telavive. A data escolhida para a divulgação é uma referência aos 76 anos da Nakba, o trágico êxodo imposto ao povo palestino que se viu obrigado a sair de sua terra na esteira dos conflitos iniciados com a criação do Estado de Israel.