BIZARRO

Mistério das falsas freiras chilenas: história macabra de corpo em mala espanta o mundo

Mulher de 80 anos de idade estaria carregando o corpo de amiga morta há meses em valise

Imagens mostram senhora de idade ocultando cadáverCréditos: Reprodução/Redes Sociais
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Uma história macabra tem assustado o Chile e toda a América Latina. Na segunda-feira (8), um catador de lixo descobriu uma mala em Santiago que tinha um peso estranho. Dentro da valise, encontrou um corpo humano em avançado estado de decomposição.

Ele chamou a polícia, que foi ao local investigar a situação. As análises mostraram que o cadáver era de uma mulher de sessenta anos.

As autoridades logo passaram a tratar o caso como um possível assassinato, talvez até ligado ao crime organizado, que tem crescido no Chile.

Porém, imagens de câmeras de segurança mostraram uma cena muito mais estranha.

Uma freira foi vista carregando a mala até o bairro de Los Tavaleras.

A partir do vídeo, foi possível identificá-la. Era Patricia Ramírez Barrera, de 80 anos. A mulher morta era Erica Alejandra Fernández Mora, de 59 anos.

Ramírez Barrera prestou depoimento, afirmando que Erica era sua amiga de congregação, e que elas haviam feito um pacto em vida para não denunciarem a morte uma da outra para as autoridades.

Após mais investigações, a polícia não constatou sinais de violência contra o corpo da vítima, e a versão foi aceita como definitiva: era apenas um pacto entre amigas.

"Houve um pacto aqui. A pessoa faleceu há um ano e a outra a manteve dentro de uma mala desde então por carinho", relatou na quarta-feira à imprensa o subprefeito Juan Fonseca, quando parecia que o caso havia sido definitivamente resolvido.

No entanto, existe uma questão curiosa: nenhuma delas era freira. “A mulher idosa não é religiosa, nem pertence a um instituto de vida consagrada da igreja católica. Sua filha é religiosa e veio da Itália há pouco tempo para cuidar dela”, afirmou a Arquidiocese de Santiago.

Além disso, eles afirmam que não têm registro de que a mulher falecida "seja religiosa ou consagrada nesta Arquidiocese".

Barrera responderá em liberdade por ocultação de cadáver. Mas o Ministério Público do Chile seguirá investigando o caso.