Nesta terça-feira (26), o jornalista Julian Assange, o fundador do WikiLeaks, obteve uma vitória parcial na sua batalha legal contra a extradição para os Estados Unidos.
Há anos, os EUA tentam prender Assange por revelar segredos de estado do país após receber informações de segredo de estado de Washington.
Assange viveu por anos com liberdade na Embaixada do Equador em Londres, mas o governo entreguista de Lenin Moreno decidiu dá-lo de bandeja para a justiça britânica, subordinada aos EUA.
Agora, a defesa do jornalista luta para evitar a sua extradição para território americano, que pode ser acompanhada de prisão perpétua e outras violações contra os direitos humanos.
O Tribunal Superior decidiu que Assange não será extraditado imediatamente, dando aos EUA governo três semanas para fornecer garantias de que o sistema de justiça americano respeitará certos princípios no tratamento do caso de Assange.
O tribunal disse que Assange tem uma perspectiva real de sucesso em três dos nove fundamentos de recurso que argumentou, especificamente no que diz respeito à sua capacidade de confiar na Primeira Emenda - que garante a liberdade de expressão -, na equidade no julgamento, bem como a proibição da pena de morte.
Se os EUA Se o governo não fornecer estas garantias dentro do prazo de três semanas, Assange terá autorização para recorrer no Reino Unido. A decisão final sobre a concessão de autorização de recurso ao jornalista será tomada em 20 de maio de 2024.