Uma empresa norte-americana de tecnologia especializada em sistemas de defesa, Anduril Industries, fundada em 2017 e sediada na Califórnia, se uniu recentemente ao time da Open AI, responsável pela criação do Chat GPT, em uma parceria que prevê o desenvolvimento de soluções complexas em inteligência artificial para a melhoria das "missões de segurança nacional" dos EUA.
O uso de inteligência artificial em questões de defesa já é uma realidade comum para a maioria das grandes potências. Em 2020, por exemplo, o Departamento de Defesa dos EUA usou uma IA "secreta" desenvolvida pela Inteligência norte-americana para "prever ataques terroristas" do grupo Talibã, durante a ocupação do Afeganistão, de acordo com declarações de um ex-oficial de defesa do país.
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A parceria anunciada entre a Anduril e a Open AI, no entanto, não pretende ser preditiva; deve focar, por outro lado, em "melhorar os sistemas de combate a aeronaves não tripuladas (CUAS) dos EUA", bem como sua capacidade de "detectar, avaliar e responder a ameaças aéreas potencialmente letais em tempo real", de acordo com a Reuters.
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Os principais sistemas de defesa presentes em veículos de ataque militar, como caças e drones de alta precisão, já utilizam, em sua maioria, tecnologia baseada em inteligência artificial.
Agora, a Anduril pretende dar mais um passo na "corrida tecnológica" do setor militar internacional em expansão, cujos maiores expoentes — notadamente China, EUA e Rússia — têm focado em desenvolver, nos últimos anos, tecnologias cada vez mais automatizadas em instrumentos bélicos.
A inclusão de armas controladas por IA e capazes de "operar anonimamente", que podem incluir aeronaves de guerra e jatos de batalha, por exemplo, requer sistemas mais desenvolvidos de identificação, além de softwares de combate atualizados com frequência.
"Nossa parceria com a Anduril vai ajudar a garantir que a tecnologia OpenAI proteja o corpo militar dos EUA", afirmou o CEO da Open AI, Sam Altman.