QUEDA DE ASSAD

Mohammad al-Bashir: quem é o novo chefe interino de governo da Síria anunciado pelo HTS

Autoridades sírias já têm um novo chefe de estado e ele está conectado à al Qaeda, informam meios locais

Chefe político do Hayat Tahrir al-ShamCréditos: Reprodução/Twitter
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Nesta terça-feira (10), foi confirmado o nome de Mohammed al-Bashir como primeiro-ministro interino da Síria após a derrubada do do presidente Bashar al-Assad e da aliança ba'athista no poder.

Sua nomeação ocorre na esteira de uma rápida ofensiva liderada por forças do Hay'at Tahrir al-Sham - uma dissidência da Al Qaeda na Síria internacionalmente reconhecida como um grupo terrorista -,  que culminou na queda do governo socialista sírio.

Quem é Mohammad al Bashir

al-Bashir nasceu na região de Jabal Zawiya, em Idlib, Síria, em 1986. Ele é formado em engenharia elétrica e lei islâmica, bem como qualificações em gerenciamento de projetos e planejamento administrativo.

Sua formação educacional inclui um diploma da Universidade de Aleppo, obtido em 2007, e um diploma de direito da Universidade de Idlib em 2021.

Antes de sua função atual, al-Bashir atuou como chefe do Governo de Salvação da Síria (SSG), uma administração estabelecida por grupo terrorista para governar partes do noroeste da Síria, particularmente Idlib. Ele se tornou primeiro-ministro do SSG em janeiro de 2024 e anteriormente ocupou o cargo de ministro do desenvolvimento e assuntos humanitários.

A nomeação de Al-Bashir foi confirmada durante um discurso televisionado e antecipada pelo veículo saudita al-Arabiya. Ele deve liderar um governo de transição até 1º de março de 2025. Este governo tem a tarefa de supervisionar a transferência de poder da administração de Assad e gerenciar várias funções estatais durante esta fase de transição.

Segundo discurso do salafista, a nova gestão se concentrará em dissolver os serviços de segurança existentes associados ao regime de Assad e estabelecer novas estruturas de governança. Sua administração visa fornecer serviços essenciais e manter a segurança em áreas anteriormente controladas por Assad.

 

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