A quatro dias das eleições presidenciais nos Estados Unidos, que acontecerá na próxima terça-feira, 5 de novembro, as pesquisas ora apontam Kamala Harris como vencedora, ora o ex-presidente Donald Trump.
Por isso, a indicação do S&P 500 era tão aguardado pelos especialistas, já que o índice acertou 92 das 96 indicações que fez do vencedor.
O S&P 500, ou Standard & Poor’s 500, é um índice composto por 500 das maiores empresas de capital aberto dos Estados Unidos, selecionadas com base em critérios como tamanho de mercado, liquidez e representação setorial.
Algumas das empresas que fazem parte do S&P 500 são Apple, Microsoft, Amazon, Alphabet (dona do Google), Meta (Facebook, Instagram, WhatsApp, Threads), Johnson & Johnson, entre outras grandes corporações de diversos setores da economia.
A subida do índice S&P 500, que registrou uma alta de mais de 10% desde agosto, significa que o mercado está aprovando a administração do democrata Joe Biden, logo, indicando uma vitória de sua candidata e vice, Kamala Harris.
Historicamente, segundo dados compilado por Adam Turnquist, estrategista técnico chefe da empresa de serviços financeiros LPL Financial para o portal Politico, o desempenho desse índice nos meses que antecedem as eleições presidenciais dos Estados Unidos tem sido um indicador bastante preciso do resultado eleitoral, com acertos em quase todas as disputas nos últimos 96 anos, errando apenas quatro.
Se a tendência se repetir, a recente alta do S&P 500 sugere que os investidores estão apostando na vitória de Kamala Harris, que assumiu a chapa democrata do presidente Joe Biden. [Infomoney]
Se a notícia é boa para os democratas, Trump não deve estar muito preocupado com o índice: nas últimas eleições, em 2020, na disputa entre ele e Trump, o índice S&P 500 indicava sua reeleição, o que só ocorreu na cabeça dele. Deu Joe Biden. Foi um dos quatro erros do S&P 500.
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