Ao rapper norte-americano Sean “Diddy” Combs, que está preso em Nova York desde meados de setembro deste ano, sob a acusação de centenas de estupros, tráfico sexual e abusos, pesa agora também uma das mais dantescas histórias surgidas desde que seu escândalo veio à tona.
Um homem que atualmente tem 29 anos, identificado pelo jornal New York Post como John Doe, segundo os dados do novo processo apresentado a um tribunal de Manhattan nesta segunda (28), afirma que quando tinha 10 anos, no verão de 2005, teria sido drogado pelo artista e estuprado.
De acordo com o site TMZ, o jovem relatou que foi a Nova York para realizar uma audição com Diddy, já que o menino compunha e cantava alguns raps. Ele teria sido levado então a um hotel localizado nas proximidades do Madison Square Garden, onde horas depois foi recebido pelo ídolo. Já nos aposentos, Diddy teria mandado um funcionário oferecer um refrigerante à criança, que momentos depois teria apagado. A suposta vítima conta que teria sido perguntada pelo artista se “queria mesmo ser uma estrela”, ao que teria respondido que sim, e que “faria qualquer coisa para isso”.
Ainda com alguns lampejos de consciência, o garoto teria então escutado de Diddy que “às vezes, você tem que fazer algumas coisas que não quer fazer”. Após isso, o rapper forçou a criança a fazer sexo oral nele. Depois, relata John Doe, ele teria perdido completamente os sentidos e acordado horas mais tarde, na cama, com as calças abaixadas e com sinais de abusos sexuais.
Ao acordar, o menino teria irrompido numa crise de choro, chamando pelos pais, mas Diddy o teria orientado a não falar nada sobre o acontecido, ameaçando “machucar” o pai e a mãe da criança caso o fizesse. O denunciante diz no processo que contou tempos depois para os responsáveis o que teria ocorrido no hotel de Manhattan, mas que eles ficaram com medo de denunciar o rapper.
Os representantes de Diddy nos processos que correm nos EUA emitiram uma nota ao site Page Six, também nesta segunda (28), atacando e ridicularizando a nova denúncia apresentada à Justiça contra o cantor e produtor.
“O advogado por trás deste processo está interessado na atenção da mídia e não na verdade. Como dissemos antes, o senhor Combs não pode responder a cada novo golpe publicitário surgido, mesmo em resposta a alegações que sejam aparentemente ridículas ou demonstravelmente falsas. O senhor Combs e sua equipe jurídica têm total confiança nos fatos e na integridade do processo judicial”, rebateu o defensor do artista preso.