Um vídeo protagonizado por uma brasileira que mora nos EUA viralizou nas redes sociais neste domingo (20) e virou motivo de muita zoação entre os internautas. A cidadã em questão, que não teve sua identidade descoberta até o momento, estava com a família num drive-thru (sistema em que a comida é pedida de dentro do carro e retirada ao final do processo, sem desembarcar) numa lanchonete da rede McDonald’s, no estado da Pensilvânia.
Naquele momento em que a bolsonarista entrou no local para comprar lanches, o ex-presidente norte-americano Donald Trump, que é candidato para voltar à Casa Branca, estava no estabelecimento numa ação de campanha, fritando batatas e atendendo ao público. O líder da extrema direita dos EUA foi quem recebeu o veículo da brasileira quando ela se aproximou da janela da recepção.
“Oh, meu Deus!”, começa a dizer a mulher sul-americana, boquiaberta ao ver o antigo chefe de Estado. Na sequência, Trump segue com seu teatro do atendimento, pegando o saco com os produtos e os entregando à cliente. É aí que a cena patética se concretiza.
“Por favor, não deixe os EUA se tornarem o Brasil! Meu nativo Brasil... Por favor, por favor!”, suplica a cidadã brasileira imigrante ao homem que odeia abertamente os imigrantes, especialmente os latino-americanos, como é o caso dos brasileiros. Trump responde com algo como “posso fazer isso melhor do que nunca”.
O curioso da atitude de viralatismo explícita da brasileira em questão, que usou só mais um dos chavões clássicos do bolsonarismo bufo, é que fica difícil entender, na vida real, o que seria, no sentido pejorativo, “transformar os EUA no Brasil”, já que todos os indicativos econômicos e sociais, sem qualquer exceção, passando por desemprego, renda, salário mínimo, aumento real de renda, juros, exportações, atividade econômica, PIB, entre outros, estão melhores hoje (com base em fontes oficiais) do que durante o período da caótica presidência de Jair Bolsonaro (PL), quando o país se tornou um pária internacional, isolado do mundo, e com os maiores indicadores da história no campo do desemprego, fome e insegurança alimentar.
Veja o vídeo: