De LISBOA | O governo do Irã, por meio de sua delegação na Organização das Nações Unidas (ONU), se manifestou na tarde desta terça-feira (1°) após a nação persa realizar um ataque com centenas de mísseis balísticos a Israel, colocando todo o território do Estado judeu em alerta, com sirenes soando em todas as cidades por quase uma hora.
Segundo o regime islâmico liderado pelo aiatolá Ali Khamenei, os disparos realizados hoje foram uma resposta ao assassinato do líder máximo do grupo Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, morto na última sexta (28) após um ataque da aviação de caça das IDF (Forças de Defesa de Israel, na sigla em inglês), que derrubou seis edifícios e um quarteirão inteiro num subúrbio do sul de Beirute, no Líbano, atingindo o bunker onde o chefe da milícia estava, além de ser uma reação também à morte de Ismail Haniyeh, chefe do Hamas, falecido após uma explosão atingir o alojamento militar em que pernoitava em Teerã, em 31 de julho deste ano.
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“Se o regime sionista se atrever a responder ou cometer mais atos de malevolência, uma resposta subsequente e esmagadora se seguirá. Os estados regionais e os apoiadores dos sionistas são aconselhados a se separar do regime”, ameaçou o comunicado emitido pelos diplomatas da representação iraniana na ONU.
Um pouco antes, logo depois que os bombardeios cessaram, o porta-voz das IDF, almirante Daniel Hagari, fez um pronunciamento à nação e disse que "Israel tem capacidade para se defender e retaliar" o Irã pelo disparo dos mísseis balísticos. Os EUA confirmaram por meio do Pentágono que caças e embarcações da Marinha norte-americana ajudaram na interceptação de alguns dos mísseis disparados contra o território israelense.