O ex-presidente Donald Trump ganhou as primárias do caucus do partido Republicano do Iowa, a primeira das primárias do partido para decidir quem será o próximo candidato à presidência dos EUA.
O neofascista levou 51% dos votos, esmagando os sonhos de seus contendores Ron DeSantis - o governador da Flórida -, que ficou comm 21%, e a ex-governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley, que levou 19% dos votos.
Nas pesquisas, os resultados apontados eram parecidos: Trump levava mais da metade dos votos enquanto os outros se dividiam entre DeSantis, Haley e o empresário Vivek Ramaswamy. Os institutos Emerson e Suffolk apontavam Trump com até 60%.
O ex-presidente está desde o início de 2022 pontuando bem para todas as primárias e seus adversários políticos crescem muito pouco para tentar vencê-lo. Os candidatos se fagocitam, se desidratam, mas não conseguem atacar o hegemon da corrida, que tem em seu favor uma base de apoiadores políticos fanáticos.
A pesquisa da Morning Consult para as primárias gerais mostra Trump com 69% das intenções de voto, seguido de Haley com 12%, DeSantis com 11% e Ramaswamy com 5%. São 57 pontos de vantagem do segundo colocado, uma diferença abissal.
Trump ficou inelegível no Colorado e no Maine, mas isso não vai o impedir de ser presidente dos EUA. Caso algum swing state como a Georgia ou a Pensilvânia tome uma decisão contra ele, isso pode até mudar e dificultar sua nomeação.
Enquanto Haley e DeSantis enganam a imprensa e seus doadores de campanha afirmando que vão conseguir algo dessa campanha, todos tem que cair na real e perceber que Trump é o favorito.
New Hampshire, e depois os 50 estados. O momento decisivo será 5 de março, a chamada Super Tuesday, quando Republicanos e Democratas tem seu dia D para decidir quem serão seus candidatos. No dia 18 de julho, vem a confirmação Republicana. No 22 de agosto, a confirmação Democrata.