MEDO

VÍDEO: Tanques na rua e sirene de toque de recolher mostram situação assustadora no Equador

Imagens mostram carros de combate marchando nos bairros de Quito na guerra declarada contra facções

Cenas de golpe de estado se alastram ao redor do EquadorCréditos: Reprodução/Twitter
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Na tarde de terça-feira (9), o presidente recém-eleito do Equador, Daniel Noboa, declarou "Conflito Armado Interno" devido ao caos na segurança pública.

Para conter a onda de violência, o político ultraliberal iniciou um estado de exceção para combater os pandilleros que é, na prática, um estado de guerra civil.

Além do uso de militares contra civis, também está permitida a implementação de um toque de recolher. Vídeos e imagens do caos circulam nas redes sociais, mas uma chamou a atenção: a do uso de tanques de guerra e sirenas para o toque de queda na cidade de Quito, a capital do país.

Veja o vídeo:

A situação no Equador

A atual onda de violência no Equador é marcada por uma série de eventos difíceis de serem definidos como o ponto de partida. No domingo, Fito, líder da facção Los Choneros, conseguiu escapar da prisão, intensificando as tensões.

Os ataques públicos ganharam corpo na terça-feira (9), com um ataque dos pandilleros à residência de Iván Patricio Saquicela Rodas, presidente da suprema corte equatoriana.

O país testemunhou saques, homicídios e atos de vandalismo perpetrados por diversas gangues. O líder ultradireitista Daniel Noboa a declarar estado de guerra civil. Noboa pretende empregar as forças militares para conter a violência.

O governo equatoriano busca prender rapidamente um grande número de pessoas, visando resolver a crise. No entanto, o país enfrenta desafios significativos no sistema penitenciário, devido à presença das gangues, complicando a implementação da abordagem de Noboa. Em um vídeo nas redes sociais, Noboa afirmou que não negociará com terroristas e buscará restaurar a paz no Equador.