As autoridades norte-americanas revelaram quem eram os ocupantes de um jato Cessna que invadiu o restritíssimo espaço aéreo de Washington DC, no domingo (4), gerando pavor nos moradores da capital dos EUA, sobretudo porque a aeronave foi perseguida e escoltada por caças F-16 da Força Aérea, responsáveis por proteger os céus da localidade que abriga a Casa Branca, o Capitólio e o Pentágono. Essas aeronaves militares, que são supersônicas, produzem estrondos ensurdecedores quando estão em operação.
O avião privado, que caiu minutos depois numa área montanhosa da Virgínia, estava registrado em nome da empresa Encore Motors, sediada na Flórida, cujo dono é o milionário John Rumpel. Ocupavam o jato, além do piloto, a filha de Rumpel, a filha dela de dois anos (neta do empresário) e uma babá. As autoridades militares do Pentágono afirmaram que os caças não derrubaram o Cessna, nem forçaram sua queda.
O diário The New York Times reporta que Rumpel, que também é piloto, teria dito à publicação, embora em estado emocional dificílimo por conta das perdas familiares, que uma despressurização da cabine do jato teria ocorrido, fazendo com que todos os ocupantes ficassem inconscientes. O avião decolou de Elisabethton, no Tennessee, e tinha como destino o aeroporto de Long Island, em Nova York.
A investigação agora que entender por que o Cessna fez uma curva repentina no meio do trajeto e seguiu em linha reta para Washington, onde o controle de tráfego aéreo, ao perceber a invasão do espaço restrito, determinou que imediatamente dois F-16 decolassem para interceptar a aeronave privada, já que nenhum contato por rádio foi respondido.
O avião da Encore Motors perdeu altitude em alta velocidade após entrar nos céus da Virgínia, entrou em espiral e se chocou violentamente na área de montanhas, onde explodiu, sem deixar nenhum sobrevivente.