A Guarda Costeira dos EUA e a empresa norte-americana Pelagic Research Services, com sede na Califórnia, confirmaram há poucos minutos que existe, de fato, um “campo” (vasta área) com destroços no mesmo perímetro onde o veículo submergível Titan desapareceu, desde a tarde de domingo (18), nas águas frias do Atlântico Norte, aproximadamente a 650 quilômetros da costa do Canadá. Cinco pessoas estão no aparelho, que tinha a intenção de chegar aos despojos do lendário navio Titanic, que afundou em 1912.
Usando uma sonda remota, ou seja, sem tripulação e operada a partir da superfície, a Pelagic Research Services, que se descreve como uma “companhia de serviços oceânicos que traz planejamento de expedições, execução e ferramentas de pesquisa submarina de última geração para a comunidade oceânica global”, encontrou o que seriam vestígios de material metálico numa região muito próxima aos destroços do Titanic, justamente na zona onde o Titan navegava.
De acordo com as autoridades que coordenam as buscas pelo submarino, uma análise pormenorizada do que foi encontrada está sendo realizada neste momento para que se possa dizer se há chances do material encontrado ser do Titan, já que na região onde foram achados há outros destroços presentes, disse Maximilian Cremer, que é diretor do Grupo de Tecnologia Oceânica do Centro Marinho da Universidade do Havaí, numa entrevista à CNN International.
Uma coletiva de imprensa foi convocada para as 16h (horário de Brasília) pela base da Guarda Costeira dos EUA em Boston. Os oficiais não informaram se a sonda que encontrou os destroços é munida de câmera, o que teria registrado imagens do que foi encontrado, ou se usa apenas um sonar, o que dificultaria a análise.
“Eu não ficaria surpreso de encontrar um campo de destroços perto dos destroços do Titanic. Eu teria que ver o que realmente é (para saber se são do Titan)... Tenho certeza de que agora eles (integrantes do grupo de especialistas) estão passando por um processo de verificação para ver se está realmente associado ao submarino atingido”, disse ainda Maximilian Cremer à CNN International.