A Argentina está em polvorosa com um episódio ocorrido no fim da tarde de quinta-feira (25), no Aeroporto de San Fernando, nas imediações de Buenos Aires. O governo de Alberto Fernández acabara de adquirir um novo avião presidencial, um Boeing 757-256, comprado de uma empresa norte-americana por US$ 25 milhões. O piloto de confiança do mandatário que ocupa a Casa Rosada, Leonardo Barone, que é civil e não militar da Força Aérea, foi buscar o aparelho novo em Miami e chegou com a aeronave em seu país.
O problema todo começou com o pouso do chamado Tango-1. Barone pediu autorização para pousar em San Fernando, mas a torre de controle o avisou que a descida e o toque ao solo não estavam autorizados naquele momento. O piloto ignorou as ordens e simplesmente baixou de altitude, colocando o tráfego aéreo no local em perigo. A imprensa argentina vem mostrando o diálogo entre o comandante do avião presidencial e os controladores, que o advertem para a maluquice que estava fazendo, embora Barone tenha dado o famoso “migué”, argumentado que não entendera a negativa para pousar.
Só que o problema maior mesmo veio na sequência. Após tocar a pista, o piloto do Tango-1 não acionou os freios para parar. Ele retomou a aceleração para subir novamente, sem que fosse autorizado para isso, e ao iniciar a decolagem, já totalmente no ar, ele inclinou a aeronave lateralmente a ponto de dar a impressão que a asa do aparelho tocaria no solo e provocaria uma tragédia. Tudo isso sobre uma movimentada avenida da Região Metropolitana de Buenos Aires.
Autoridades da aviação civil, políticos e associações de pilotos criticaram muito a ação de Barone e o caso ganhou grande repercussão na sociedade do país vizinho. Aos que questionaram tal procedimento, a resposta foi a de que, como era um voo de batismo no novo avião presidencial, o comandante estava testando a aeronave.
Veja o vídeo assustador: