O jovem brasileiro Gabriel Magalhães, de 16 anos, foi esfaqueado e morreu quando estava dentro de uma estação de metrô, na cidade de Toronto, no Canadá. O crime ocorreu no sábado (25), mas só foi divulgado nesta quinta-feira (30).
Conforme informações da polícia local, Gabriel estava sentado em um banco próximo às escadas rolantes da plataforma do metrô, quando um homem chegou perto e o esfaqueou, sem nenhum motivo.
Ajude a financiar o documentário da Fórum Filmes sobre os atos golpistas de 8 de janeiro. Clique em https://bit.ly/doc8dejaneiro e escolha o valor que puder ou faça uma doação pela nossa chave: pix@revistaforum.com.br.
Gabriel chegou a ser encaminhado a um hospital, mas não resistiu aos ferimentos. O suspeito é um morador de rua, de 22 anos, chamado Jordan O’Brien-Tobin. Ele foi preso e responderá pelo crime de homicídio em primeiro grau.
O brasileiro voltava para casa, depois de ter saído com um grupo de amigos quando foi atacado.
O jornal local Toronto Star publicou uma reportagem, na qual informa que existe uma onda de ataques aleatórios dentro do metrô da cidade.
Andrea Magalhães, mãe de Gabriel, declarou à rede canadense Global News que a família se mudou de São Paulo para a cidade canadense há mais de 20 anos para buscar uma melhor qualidade de vida. “Eu acreditava que não havia um lugar melhor no mundo para criar meus filhos do que aqui em Toronto”.
Gabriel foi atingido com três golpes de faca
Enfermeira em um hospital da cidade, ela revelou à imprensa local que o filho foi atingido com três golpes de faca na altura do coração.
Antes de tomar conhecimento que o seu filho tinha sido assassinado, ela viu notícias sobre o caso. Porém, ela disse ao Toronto Star que não imaginou que poderia ser Gabriel. “Eu pensei que ele não é um homem, é uma criança”, afirmou.
"Eu culpo o sistema. Se nós quisermos resolver o problema, precisamos ir mais fundo do que colocar guardas no metrô e nas ruas. Precisamos do apoio apropriado. Precisamos investir mais. Toronto é uma cidade rica. Nós pagamos muitos impostos e queremos que nosso dinheiro vá para a segurança", desabafou Andrea à Gobal News.