Em meio à confusão iniciada com as aparições de inúmeros OVNIs nos céus dos EUA e do Canadá, precedidas por um balão chinês de alta altitude que foi abatido por um caça norte-americano sobre as águas do litoral da Califórnia, no Oceano Pacífico, o que gerou uma crise geopolítica entre Washington e Pequim, a Rússia resolveu pôr mais lenha na fogueira e informou nesta terça-feira (14) que dois bombardeiros nucleares Tu-95MS foram colocados no ar no extremo oriente russo, próximo ao Estreito de Bering, o braço de mar que separa o país do território norte-americano, onde está o estado do Alasca.
Vídeos do exercício militar e dados sobre a missão foram disponibilizados pelo Ministério da Defesa da Rússia nas redes sociais. Neles é possível ver os dois gigantescos aviões, capazes de transportar mísseis atômicos, manobrando na pista de uma base militar ainda na escuridão da noite ártico, para na sequência executarem um voo de sete horas de duração numa área muito próxima aos EUA.
Enquanto China e EUA trocam acusações por causa do tal balão que invadiu o espaço aéreo estadunidense e outras misteriosas aparições de objetos voadores não identificados que só deixam os nervos ainda mais à flor da pele, Moscou manda dois recados bem claros a Washington, já que os aviões de caça da nação, por ordem de Joe Biden, sobrevoaram áreas muito próximas ao território russo para realizar as missões de acompanhamento e abate dos OVNIs.
O primeiro é, sem dúvida, para que os norte-americanos “são se aproximem do território russo”, enquanto o segundo os lembra que “a Rússia tem um arsenal nuclear apocalíptico”. Ambos os sinais são para que o ocupante da Casa Branca, a pretexto dos tais aparelhos voadores que vagam por seu espaço aéreo, não vá se “esparramando” e chegando muito perto da “mãe Rússia”.
Veja o vídeo: