Nos últimos dias uma série de relatos oficiais de avistamentos de objetos voadores não identificados (OVNIs) tem ganhado destaque na imprensa mundial. Isto porque autoridades de alto escalão dos Estados Unidos e do Canadá confirmaram ordens para abater tais objetos. Agora, o pequeno país europeu de San Marino quer levar o tema para a Organização das Nações Unidas (ONU) por meio do chamado Projeto Titan.
O parlamento da micronação montanhosa, localizada no centro-norte da Itália, aprovou em 19 de janeiro sua participação no chamado Projeto Titan, elaborado pelo seu Ministério da Cultura, e que desdobrará no envio à ONU da proposta de criação de uma sede permanente do projeto. A ideia é que sirva como um polo para a elaboração de conferências globais que tenham o objetivo de fazer estudos científicos do fenômeno.
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Neste caso, os objetos de estudo seriam tanto os OVNIs como os UAPs – fenômenos anômalos não identificados, na sigla em inglês. Com a aprovação de 25 parlamentares, a reprovação de 2, além de duas abstenções, a proposta deve ser encaminhada ao Secretário-Geral da ONU para que seja analisada. Caso aprovada pela Assembleia-Geral após análise, a própria Organização das Nações Unidas deverá fazer a gestão da sede do Projeto Titan em San Marino.
“San Marino tomou uma decisão histórica, o que significa que o fenômeno OVNI agora será discutido onde pertence, na ONU, o maior conselho da humanidade. Este tópico pode unir nosso planeta e contrapor nossa tendência para o conflito”, afirmou Paolo Guizzardi, criador da proposta e autointitulado ufólogo. Guizzardi atua no Centro Ufológico Nacional da Itália e da Coalização Internacional de Pesquisa Extreterrestre.
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O governo de San Marino já é um velho conhecido deste tipo de debate. Fazem mais de 30 anos que patrocina as conferências do Centro Ufológico Nacional da Itália. A última vez que o tema esteve em pauta na ONU foi em 1978, quando o pequeno país caribenho de Granada levou uma proposta semelhante que acabou rejeitada por conta de forte pressão contrária do Reino Unido.
*Com informações do Portal Vigília e do Liberation Times.