HERDEIRO

Bilionários também 'sofrem'. O que herdeiro da Hermès vai ter que fazer para poder deixar US$ 6 bi para seu jardineiro

Neto do fundador da Hermès tem trabalho para fazer valer sua vontade na herança

Créditos: Imagem reyirada do X, ex-Twitter
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Hermès é uma das marcas mais valiosas do mundo. No seu nicho, fica atrás apenas da Louis Vuitton. Famosa por seus produtos de couro (bolsas, carteiras), seda (lenços, gravatas) e perfumes, tem valor de mercado de 210 bilhões de euros.

Nicolas Puech, de 80 anos, é descendente do fundador da Hermès. Puech, que mora na Europa e tem uma fortuna de US$ 13 bilhões, fez um contrato com uma instituição de caridade chamada Fundação Isócrates, fundada por ele mesmo, para deixar sua fortuna para a organização. A sua missão é apoiar o jornalismo e a “sociedade civil”.

Mas agora Puech mudou de ideia e quer doar metade de sua riqueza a um "trabalhador, ex-jardineiro e faz-tudo". A Fundação reagiu e não quer abrir mão do dinheiro dizendo que um contrato é um contrato.

Para fazer valer sua vontade, Puech terá que tomar uma atitude radical. No contrato com a Fundação (criada por ele, repito) há uma cláusula que diz que se ele viesse a ter um filho, este teria direito a 50% da herança.

Nicolas Puech resolveu que para fazer valer sua vontade vai adotar o jardineiro, que passará à linhagem Hermès com uma conta recheada de US$ 6 bilhões.  

Como a adoção ainda não aconteceu, o mais provável é que se trate de uma jogada dos advogados de Puech para pressionarem a Fundação a abrir mão de parte da herança para o ex-jardineiro. Ou perderão 50% dela.

Enquanto isso, como deve estar a cabeça do possível futuro herdeiro, que não teve o nome revelado?