Mia Leimberg, uma jovem israelense de 17 anos que está no último ano do Ensino Médio, foi levada por homens do Hamas da casa de sua tia, após os ataques de 7 de outubro, no kibutz Nir Yitzhak, local para onde havia ido com a mãe, Gabriela, também sequestrada, para celebrar o feriado religioso do Simchat Torá. Desde então, ela era um dos 1.200 rostos veiculados em campanhas nas emissoras de televisão e nas redes sociais em Israel, com a sociedade judaica clamando por sua libertação.
Mia, assim como sua mãe Gabriela, ganhou a liberdade depois da primeira fase do cessar-fogo estabelecido entre palestinos e israelense, que trocaram reféns, especialmente mulheres e crianças. No entanto, desde o seu sequestro, o pai da garota (e marido de sua mãe), Moshe, estava intrigado com o fim que teria tido o cão da família, Bella, uma pequenina Shih-tzu muito apegada à família.
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Inicialmente, por lógica, o homem desesperado com o sumiço da filha e da esposa pensava que o cachorro poderia ter sido morto, ou até mesmo desaparecido na rua, em meio ao terror e à confusão. Ele chegou a tentar localizar a cadelinha pela região do desaparecimento, mas não teve qualquer resultado.
Agora, com as atenções do mundo voltadas à libertação de Mia e Gabriela, eis que Bella se torna a grande estrela. Ela estava o tempo todo com a jovem, sequestrada também, e surgiu em seu colo no momento da soltura de Mia. O mundo viu o momento em que as duas, escoltadas por homens armados do Hamas, entraram numa ambulância da Cruz Vermelha Internacional.
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Não ficou claro ainda como a cachorrinha sobreviveu todo esse tempo nos túneis onde estão alojados os reféns, tampouco como se alimentou durante os 50 dias de cativeiros, mas o fato é que as autoridades israelenses disseram que Bella está bem de saúde e já foi avaliada por um veterinário.