A Polícia do estado do Maine, nos EUA, segue a sua caçada a Robert Card, um militar da reserva do Exército norte-americano, que seria também um exímio atirador, embora tenha apresentado problemas mentais nos últimos tempos, que disparou com um fuzil em dois locais diferentes da cidade de Lewiston, na noite de quarta-feira (25). Os números da tragédia, num país já acostumado a assassinatos em massa, no entanto, foram retificados pelas autoridades.
Desde os primeiros momentos após os crimes, o escritório do xerife do condado de Androscoggin reportou que “pelo menos 22 pessoas estavam mortas” e “entre 30 e 50 estariam feridas” por conta das centenas de disparos feitos por Card com seu fuzil automático num bar e num restaurante. Agora, revistos os dados do massacre, a polícia informa que, na verdade, foram 18 mortos e 13 feridos na ação.
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Card está alistado na reserva do Exército dos EUA e tem uma identidade funcional de militar ativa, o que lhe dá acesso a qualquer base da força do país, segundo informa um boletim da Polícia do Maine ao qual teve acesso a rede CBS. As autoridades disseram anteriormente que Card era instrutor de armas de fogo na reserva do Exército, lotado na base de Saco, também no Maine. No entanto, essa informação teria sido retirada depois de algumas horas.
Conforme seu prontuário médico no Departamento de Saúde e Serviços Humanos (DHHS, na sigla em inglês), do estado do Maine, Card, que é morador da cidade de Bowdoin, teria reclamado aos médicos que estava ouvindo vozes de poucos meses para cá. A informação que corre, ainda que sem confirmação pela imprensa, é que se suspeitava desde então que o homem de 40 anos estivesse sofrendo de esquizofrenia.
Após os tiros que deixaram os 18 mortos e 13 feridos, Card pegou seu carro, um Subaru branco, e fugiu do local. O veículo foi encontrado horas depois pela polícia, mas o atirador segue foragido e é considerado oficialmente pelo escritório do xerife do condado de Androscoggin “armado e perigoso”. No momento, um efetivo de mais de 150 agentes, entre eles homens de grupos de elite, realizam uma busca incessante pelo assassino nas cidades próximas ao ponto da tragédia. O FBI, espécie de polícia federal dos EUA, também entrou no caso e auxilia nas investigações.